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Obama encontra Trump; Contatos com a Rússia…

Obama encontra Trump  O presidente Barack Obama recebeu o republicano Donald Trump na Casa Branca nesta quinta-feira, numa reunião que classificou como “excelente”. Trump, que nunca havia encontrado Obama antes, disse esperar que o encontro durasse de 10 a 15 minutos, mas a reunião acabou durando 90. Os dois conversaram sobre questões internas e externas […]

PROTESTOS CONTRA TRUMP: o desastre de Trump é inevitável, mas não será imediato (como no Brexit)  / Kamil Krzacznski/Reuters

PROTESTOS CONTRA TRUMP: o desastre de Trump é inevitável, mas não será imediato (como no Brexit) / Kamil Krzacznski/Reuters

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Da Redação

Publicado em 10 de novembro de 2016 às 17h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h33.

Obama encontra Trump 

O presidente Barack Obama recebeu o republicano Donald Trump na Casa Branca nesta quinta-feira, numa reunião que classificou como “excelente”. Trump, que nunca havia encontrado Obama antes, disse esperar que o encontro durasse de 10 a 15 minutos, mas a reunião acabou durando 90. Os dois conversaram sobre questões internas e externas do país e discutiram a transição. O encontro manteve o tom cordial visto nas declarações de ambos na quarta-feira, após a confirmação da vitória de Trump. O magnata afirmou que foi uma “grande honra” se reunir com Obama. “Discutimos muitas situações diferentes, algumas maravilhas e algumas dificuldades. Estou ansioso para trabalhar com o presidente no futuro”, disse.

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Apuração sem fim

Mais de 24 horas após o fechamento dos locais de votação nos Estados Unidos, 7% dos votos ainda não foram contabilizados. Até as 19 horas desta quinta-feira, com 93% das urnas apuradas, Donald Trump havia obtido 290 votos no Colégio Eleitoral, ante 232 de Clinton. Uma curiosidade é que, embora derrotada, Hillary Clinton deve fechar a eleição com mais votos: no geral, ela tem 45,7% da preferência, ante 45,5% de Trump, totalizando cerca de 200.000 votos de vantagem. Trump teve a vitória confirmada na madrugada de quarta-feira após obter os 270 votos necessários no Colégio Eleitoral. 

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Americanos protestam

Pelo menos 25 cidades nos Estados Unidos registraram protestos contra a vitória de Trump desde a madrugada. Com faixas de “Não é meu presidente”, as manifestações aconteceram em locais como Chicago, Oakland e Los Angeles. Em Nova York, os manifestantes reuniram-se na frente da Trump Tower, sede dos negócios de Donald Trump. A CNN reporta que, embora os protestos tenham sido majoritariamente pacíficos, algumas pessoas foram presas e três policiais ficaram feridos. 

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Secretário do Tesouro

Em processo de formação de seu gabinete, o republicano Donald Trump pediu à sua equipe para sondar Jamie Dimon, presidente do banco JPMorgan, sobre seu interesse no cargo de secretário do Tesouro. Ainda não se sabe a resposta de Dimon, mas em setembro o executivo havia afirmado que não aceitaria um possível convite. Segundo aliados, Trump planeja divulgar as nomeações aos poucos. Em desavença com muitos membros do Partido Republicano, a expectativa é que o alto escalão do novo governo seja formado por executivos do mercado e pelos poucos aliados políticos fiéis a Trump — entre eles o ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani e o governador de Nova Jersey, Chris Christie. 

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Conversas com a Rússia

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, afirmou que o governo do país esteve “em contato” com membros da equipe do republicano Donald Trump durante a campanha presidencial americana. “Estamos fazendo isso e o fizemos durante a campanha eleitoral”, disse em entrevista a uma agência de notícias russa. A mesma agência informou que o porta-voz de Putin estará em Nova York nesta semana para um torneio de xadrez, embora um encontro oficial com Trump não tenha sido divulgado. No passado, o FBI chegou a abrir um inquérito preliminar sobre as relações de Trump com a Rússia, mas encerrou a investigação por falta de provas. 

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China: alternativa ao TPP 

Oficiais do governo chinês afirmaram que, após a vitória de Trump, o presidente Xi Jinping está trabalhando no desenvolvimento de um acordo comercial na Ásia como opção ao TPP, o Tratado Transpacífico. Liderado por países como Estados Unidos e Japão — mas sem a participação da China —, o TPP constituiria o maior bloco comercial do mundo, estabelecendo regras mais flexíveis para o comércio entre 12 nações. O acordo foi assinado neste ano pelo presidente Barack Obama, mas pode ser barrado no Congresso com a eleição de Trump, que é contra, abrindo espaço para o protagonismo da China na Ásia. 

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Trump e a F1

O piloto mexicano de Fórmula 1 Sergio “Checo” Pérez rompeu com seu patrocinador, a marca de óculos de sol sol Hawkers, devido a um tweet da empresa que fazia piada com os mexicanos e a vitória de Trump. “Mexicanos, coloquem estas lentes para que não vejam seus olhos inchados amanhã durante a construção do muro”, dizia o texto, fazendo referência à promessa de Trump de construir um muro na fronteira entre Estados Unidos e México. O piloto da Force India respondeu dizendo que não vai mais se relacionar com a marca. “Jamais vou deixar alguém brincar com meu país!”, disse. 

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Obamacare: aproveitando enquanto é tempo

O Affordable Care Act, programa de saúde do governo Obama — conhecido como Obamacare -, registrou o maior número de cadastros da história após a eleição de Trump. Segundo um tweet da secretária de Saúde americana, Sylvia Burwell, mais de 100.000 seleções de planos foram feitas na quarta-feira. O prazo de inscrições neste ano começou no dia 1º de novembro e vai até 31 de janeiro. Durante a campanha, Trump afirmou que uma de suas primeiras ações será extinguir o Obamacare. 

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