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Obama e Santos estreitam relações entre EUA e Colômbia

Líderes destacaram no Salão Oval da Casa Branca o bom momento das relações bilaterais


	Farc: após uma década de estreita aliança militar na luta contra o tráfico de drogas, os dois presidentes ressaltaram que a agenda de cooperação entre Bogotá e Washington foi ampliada a outros temas
 (AFP)

Farc: após uma década de estreita aliança militar na luta contra o tráfico de drogas, os dois presidentes ressaltaram que a agenda de cooperação entre Bogotá e Washington foi ampliada a outros temas (AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 20h31.

São Paulo - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e seu colega colombiano, Juan Manuel Santos, estreitaram nesta terça-feira, em Washington, a aliança comercial e em matéria de segurança entre os dois países.

Em seu quarto encontro desde que Santos assumiu o poder, em agosto de 2010, os dois líderes destacaram no Salão Oval da Casa Branca o bom momento das relações bilaterais.

O "sucesso" da cooperação em segurança permitiu um "tremendo progresso" da Colômbia na última década, disse Obama, que qualificou de "excelente" o encontro com Santos.

Após uma década de estreita aliança militar na luta contra o tráfico de drogas, os dois presidentes ressaltaram que a agenda de cooperação entre Bogotá e Washington foi ampliada a outros temas.

"As relações estão em seu melhor momento", destacou Santos, revelando que os dois países também discutem projetos conjuntos nas áreas de tecnologia, energia, comunicações e cooperação mútua diante de outros países.

O presidente colombiano anunciou que Estados Unidos e Colômbia triplicarão as ações de assistência mútua em segurança a outros países da América Latina e do Caribe.

Washington e Bogotá cooperam atualmente em operações contra o tráfico de drogas em quatro países da América Central.

O novo plano envolveria seis países, também do Caribe, com 152 atividades de capacitação, destacou a Casa Branca.


Obama felicitou Santos pelas "valentes" e "audazes" negociações com a guerrilha das Farc, assinalando que são uma prova da estabilidade política e econômica que pode haver na Colômbia.

"Há muitos desafios pela frente, mas (as negociações) enviam um sinal ao povo colombiano de que é possível desatar seu enorme potencial se conseguirmos superar este conflito".

Obama comemorou o fato de que as seleções de futebol de Estados Unidos e Colômbia estão na Copa do Mundo do Brasil, e Santos disse que espera não pegar os EUA logo no início do Mundial para "não ter que eliminar a seleção americana logo na primeira fase".

Obama reagiu dizendo: "vamos apostar" - o que provocou risos.

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