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Obama é contrário a uma 'guerra sem fim' no Afeganistão

"O presidente tem uma estratégia clara, precisa e realista, e bem sustentada. O que ele não defende, é uma guerra sem fim", declarou o porta-voz Jay Carney

A presidência adiantou que Obama anunciará novos programas que podem aliviar os encargos econômicos dos americanos (Jewel Samad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de fevereiro de 2012 às 20h27.

Washington - O presidente americano, Barack Obama , é contrário à ideia de uma "guerra sem fim" no Afeganistão, afirmou nesta quinta-feira o porta-voz da Casa Branca, após as críticas do pré-candidato republicano Mitt Romney aos objetivos dos Estados Unidos no país asiático.

"O presidente tem uma estratégia clara, precisa e realista, e bem sustentada. O que ele não defende, é uma guerra sem fim", declarou o porta-voz Jay Carney.

Carney citava a oposição republicana, apesar de não nomeá-la, ao se referir aos "que apoiaram uma estratégia no Afeganistão durante o governo anterior" de George W. Bush.

"Por que estávamos ali? (...) Qual era o objetivo? Isso não estava totalmente claro", completou o porta-voz, lembrando os objetivos dos Estados Unidos no Afeganistão definidos por Obama: derrotar a Al-Qaeda e estabilizar o país para que as forças afegãs possam tomar o controle.

Na quarta-feira, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou que o país esperava passar "na segunda metade de 2013" de uma missão de combate para uma de treinamento, enquanto Romney disse que os militares americanos não deveriam ir embora do Afeganistão.

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"O presidente tem uma estratégia clara, precisa e realista, e bem sustentada. O que ele não defende, é uma guerra sem fim", declarou o porta-voz Jay Carney.

Carney citava a oposição republicana, apesar de não nomeá-la, ao se referir aos "que apoiaram uma estratégia no Afeganistão durante o governo anterior" de George W. Bush.

"Por que estávamos ali? (...) Qual era o objetivo? Isso não estava totalmente claro", completou o porta-voz, lembrando os objetivos dos Estados Unidos no Afeganistão definidos por Obama: derrotar a Al-Qaeda e estabilizar o país para que as forças afegãs possam tomar o controle.

Na quarta-feira, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, afirmou que o país esperava passar "na segunda metade de 2013" de uma missão de combate para uma de treinamento, enquanto Romney disse que os militares americanos não deveriam ir embora do Afeganistão.

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