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Obama diz que EUA estão revisando protocolos de espionagem

Obama assegurou que está revisando protocolos dos serviços de inteligência para encontrar equilíbrio segurança nacional e as liberdades individuais

O presidente americano, Barack Obama: "só porque podemos fazer algo, não quer dizer que temos que fazê-lo", reconheceu (Brendan Smialowski/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 12h45.

Estocolmo - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , assegurou nesta quarta-feira que está revisando os protocolos dos serviços de inteligência de seu país para encontrar um equilíbrio entre a questão da segurança nacional e as liberdades individuais.

"Só porque podemos fazer algo, não quer dizer que temos que fazê-lo", reconheceu o líder em entrevista coletiva em Estocolmo, onde iniciou sua primeira visita oficial à Suécia.

O líder americano, em uma parada prévia à cúpula do G20 , que começará amanhã em São Petersburgo ( Rússia ), explicou que seu governo está em contato com os países europeus e com outros Estados para analisar suas preocupações perante as denúncias de espionagem feitas por alguns deles e determinar quais medidas serão tomadas.

No entanto, Obama também assinalou que alguns daqueles que se mostraram publicamente mais ofendidos também "fazem o mesmo" que os Estados Unidos e, inclusive, utilizam a informação oferecida pela inteligência americana para proteger seus cidadãos.

Na Europa, a Alemanha exigiu que a espionagem americana se adéque às leis locais sobre dados pessoais.

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, também foi convocado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de monitoramento dos Estados Unidos em torno de telefonemas, e-mails e mensagens de celular da presidente Dilma Rousseff e de "assessores chaves".

Além de deixar claro que os serviços de inteligência não se dedicam a "farejar" os e-mails dos cidadãos ou a escutar suas chamadas telefônicas, Obama assinalou que o objetivo destas ações é a luta contra o terrorismo e as armas de destruição em massa a favor da cibersegurança e da segurança nacional.

Os recursos da inteligência americana são maiores que os de outros países, assim como ocorre com as capacidades militares, mas "temos os mesmos objetivos", concluiu Obama.

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"Só porque podemos fazer algo, não quer dizer que temos que fazê-lo", reconheceu o líder em entrevista coletiva em Estocolmo, onde iniciou sua primeira visita oficial à Suécia.

O líder americano, em uma parada prévia à cúpula do G20 , que começará amanhã em São Petersburgo ( Rússia ), explicou que seu governo está em contato com os países europeus e com outros Estados para analisar suas preocupações perante as denúncias de espionagem feitas por alguns deles e determinar quais medidas serão tomadas.

No entanto, Obama também assinalou que alguns daqueles que se mostraram publicamente mais ofendidos também "fazem o mesmo" que os Estados Unidos e, inclusive, utilizam a informação oferecida pela inteligência americana para proteger seus cidadãos.

Na Europa, a Alemanha exigiu que a espionagem americana se adéque às leis locais sobre dados pessoais.

O embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, também foi convocado para prestar esclarecimentos sobre as denúncias de monitoramento dos Estados Unidos em torno de telefonemas, e-mails e mensagens de celular da presidente Dilma Rousseff e de "assessores chaves".

Além de deixar claro que os serviços de inteligência não se dedicam a "farejar" os e-mails dos cidadãos ou a escutar suas chamadas telefônicas, Obama assinalou que o objetivo destas ações é a luta contra o terrorismo e as armas de destruição em massa a favor da cibersegurança e da segurança nacional.

Os recursos da inteligência americana são maiores que os de outros países, assim como ocorre com as capacidades militares, mas "temos os mesmos objetivos", concluiu Obama.

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