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Obama diz estar pronto para negociar com a oposição

Presidente almoçou com líderes do Congresso e se declarou pronto para buscar um novo meio termo entre democratas e republicanos

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante almoço com líderes do Congresso, na Casa Branca (Larry Downing/Reuters)

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, durante almoço com líderes do Congresso, na Casa Branca (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 17h23.

Washington - O presidente Barack Obama almoçou com líderes do Congresso norte-americano nesta sexta-feira e se declarou pronto para buscar um novo meio termo entre democratas e republicanos a partir de 2015.

A postura marca a vitória da oposição nas eleições desta semana, em que o partido do governo perdeu a maioria de representantes no Senado.

"Eu não irei julgar ideias baseado no fato de que são democratas ou republicanas. Eu irei julgá-las considerando se irão ou não funcionar", afirmou o presidente.

Em discurso antes da reunião com o presidente da Câmara, John Boehner e o líder da maioria do Senado, Harry Reid, Obama disse que as urnas mostraram que os norte-americanos querem que Washington funcione de modo mais eficiente.

"Eu acho que todos estão frustrados pelo impasse, eles gostariam de ver mais cooperação", disse o chefe de Estado. "Acho que todos nós temos a responsabilidade, eu em particular, de tentar fazer isso acontecer".

Durante o almoço com líderes do governo e da oposição, Obama discutiu temas com a acessibilidade financeira de faculdades, investimentos em infraestrutura, impostos, progressos no déficit orçamentário e áreas em que democratas e republicanos podem atuar conjuntamente.

Anteriormente, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, disse que a agenda do encontro incluiria também discussões sobre uma nova doação para lutar contra o ebola e uma apresentação do Exército sobre o combate a militantes do grupo Estado Islâmico.

Embora os representantes norte-americanos possam negociar melhor em questões como comércio e reforma fiscal para empresas, governo e oposição deverão se enfrentar em temas que incluem as novas regras de imigração. Fonte: Dow Jones Newswires.

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