Mundo

Obama critica veto da Suprema Corte a plano de imigração

O presidente dos Estados Unidos disse que a decisão de vetar o plano de imigração de seu governo “é devastadora” para milhões de cidadãos


	Barack Obama: o presidente dos Estados Unidos disse que a decisão de vetar o plano de imigração de seu governo “é devastadora” para milhões de cidadãos
 (Carlos Barria / Reuters)

Barack Obama: o presidente dos Estados Unidos disse que a decisão de vetar o plano de imigração de seu governo “é devastadora” para milhões de cidadãos (Carlos Barria / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 17h58.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a decisão da Suprema Corte de vetar o plano de imigração de seu governo “é devastadora” para milhões de cidadãos.

A proposta de Obama, anunciada em novembro de 2014, visava impedir a deportação de 4 milhões de imigrantes ilegais do país.

Outros 7 milhões de imigrantes também seriam beneficiados pelo plano com o acesso a documentos de trabalho e outros benefícios.

“Acho [que a decisão da Corte] é devastadora para os milhões de imigrantes que fizeram suas vidas aqui, que já criaram famílias aqui, que esperam pela oportunidade de trabalhar, pagar impostos, servir às nossas Forças Armadas e contribuir plenamente para este país que todos nós amamos de uma forma aberta”, disse Obama.

A decisão da Corte manteve em vigor uma medida de 2015 de um tribunal de segunda instância que havia suspenso a determinação de Obama de implementar o plano de imigração.

A decisão da Suprema Corte ocorre em um momento delicado para Obama, que está a sete meses de deixar o poder e queria deixar o plano de imigração como um legado para as futuras gerações.

A medida se soma à recente derrota do presidente norte-americano no Congresso dos Estados Unidos, que não aprovou nenhuma das quatro propostas enviadas pelo governo ao Senado para estabelecer o controle de venda de armas em território norte-americano.

Obama estava pessoalmente empenhado em aprovar uma das quatro medidas sob o argumento de que as armas disponíveis no mercado podem chegar às mãos de terroristas.

Acompanhe tudo sobre:PersonalidadesPolíticosPaíses ricosEstados Unidos (EUA)ImigraçãoBarack Obama

Mais de Mundo

Aeroportos brasileiros são os que mais movimentam aeronaves na América Latina

Cazaquistão aprova lei que restringe propaganda LGBT no país

Rússia endurece tom contra Ucrânia e ameaça plano de paz após suposto ataque

China promete 'contramedidas firmes' contra EUA e Taiwan por vendas de armas