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Obama critica Cameron e Sarkozy sobre intervenção na Líbia

Cameron parou de prestar atenção pouco depois da operação militar, porque logo se "distraiu com uma variedade de outras coisas"

Líbia: Obama disse que, devido ao fato de as coisas terem saído mal na Líbia, "há espaço para as críticas" (Ahmad al-Rubaye/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2016 às 10h09.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron , distraiu-se e o então presidente francês, Nicolas Sarkozy, desejava promover seu país durante a intervenção militar dirigida pela Otan na Líbia em 2011, afirmou nesta quinta-feira o presidente americano, Barack Obama .

Obama não se esquivou das críticas a dois de seus aliados mais próximos em uma extensa entrevista à revista The Atlantic, na qual comentou as condições que cercaram a campanha de bombardeios dirigida por França e Grã-Bretanha que levou à queda do regime de Muammar Kadhafi.

Obama disse que, devido ao fato de as coisas terem saído mal na Líbia, "há espaço para as críticas, porque eu tinha mais fé em que os europeus, dada a proximidade da Líbia, estariam envolvidos na continuidade".

Cameron parou de prestar atenção pouco depois da operação militar, porque logo se "distraiu com uma variedade de outras coisas".

Durante a campanha de bombardeios, Sarkozy queria "chamar a atenção para os voos que enviava à campanha aérea, apesar do fato de que nós havíamos acabado com as defesas aéreas e essencialmente estabelecemos toda a infraestrutura" para a operação, acrescentou Obama.

Desde o colapso do governo, a Líbia caiu quase na anarquia, dirigida por milícias rivais que disputam o poder, enquanto o grupo Estado Islâmico ganhou influência no país.

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Obama não se esquivou das críticas a dois de seus aliados mais próximos em uma extensa entrevista à revista The Atlantic, na qual comentou as condições que cercaram a campanha de bombardeios dirigida por França e Grã-Bretanha que levou à queda do regime de Muammar Kadhafi.

Obama disse que, devido ao fato de as coisas terem saído mal na Líbia, "há espaço para as críticas, porque eu tinha mais fé em que os europeus, dada a proximidade da Líbia, estariam envolvidos na continuidade".

Cameron parou de prestar atenção pouco depois da operação militar, porque logo se "distraiu com uma variedade de outras coisas".

Durante a campanha de bombardeios, Sarkozy queria "chamar a atenção para os voos que enviava à campanha aérea, apesar do fato de que nós havíamos acabado com as defesas aéreas e essencialmente estabelecemos toda a infraestrutura" para a operação, acrescentou Obama.

Desde o colapso do governo, a Líbia caiu quase na anarquia, dirigida por milícias rivais que disputam o poder, enquanto o grupo Estado Islâmico ganhou influência no país.

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