Obama consegue apoio para Congresso aceitar acordo com Irã
A maioria dos legisladores rejeita o acordo alcançado em 14 de julho, que estipula a natureza exclusivamente civil do programa nuclear iraniano
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 13h44.
O presidente Barack Obama alcançou nesta quarta-feira apoio suficiente no Congresso para manter o acordo alcançado com o Irã , depois do anúncio de que uma senadora irá aprovar o pacto.
A maioria dos legisladores rejeita o acordo alcançado em 14 de julho entre Teerã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha), que estipula a natureza exclusivamente civil do programa nuclear iraniano em troca de uma suspensão progressiva e reversível das sanções impostas à República Islâmica desde 2006.
Muitos republicanos, que possuem a maioria no Congresso, advertem que o Irã vai burlar o acordo e seguirá com o objetivo de ter armas nucleares.
Se o Congresso, que tratará do tema no final de setembro, aprovar uma resolução para rejeitar o plano, Obama vai impor um veto e, depois do anúncio de apoio da senadora democrata Barbara Mikulski, terá votos suficientes para mantê-lo.
Para levantar o veto, são necessários dois terços dos votos tanto no Senado, como na Câmara de Representantes.
Com o voto de Mikulski, Obama alcança os 34 votos necessários no Senado para manter o veto.
Mikulski disse que apesar de o acordo com o Irã não ser perfeito, é "a melhor opção disponível para evitar que Teerã obtenha uma bomba nuclear".
Os republicanos estão unidos em sua rejeição ao acordo, ao passo que os democratas parecem divididos a respeito dele.
O presidente Barack Obama alcançou nesta quarta-feira apoio suficiente no Congresso para manter o acordo alcançado com o Irã , depois do anúncio de que uma senadora irá aprovar o pacto.
A maioria dos legisladores rejeita o acordo alcançado em 14 de julho entre Teerã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia, China e Alemanha), que estipula a natureza exclusivamente civil do programa nuclear iraniano em troca de uma suspensão progressiva e reversível das sanções impostas à República Islâmica desde 2006.
Muitos republicanos, que possuem a maioria no Congresso, advertem que o Irã vai burlar o acordo e seguirá com o objetivo de ter armas nucleares.
Se o Congresso, que tratará do tema no final de setembro, aprovar uma resolução para rejeitar o plano, Obama vai impor um veto e, depois do anúncio de apoio da senadora democrata Barbara Mikulski, terá votos suficientes para mantê-lo.
Para levantar o veto, são necessários dois terços dos votos tanto no Senado, como na Câmara de Representantes.
Com o voto de Mikulski, Obama alcança os 34 votos necessários no Senado para manter o veto.
Mikulski disse que apesar de o acordo com o Irã não ser perfeito, é "a melhor opção disponível para evitar que Teerã obtenha uma bomba nuclear".
Os republicanos estão unidos em sua rejeição ao acordo, ao passo que os democratas parecem divididos a respeito dele.