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Obama condena brutal assassinato de refém britânico pelo EI

Líder reafirmou que os Estados Unidos trabalharão junto com os "amigos e aliados" do Reino Unido para levar à Justiça os responsáveis pela morte de Alan Henning

Obama: "Sua morte é uma grande perda para eles, para sua família e para os cidadãos britânicos" (Jonathan Ernst/Reuters)

Obama: "Sua morte é uma grande perda para eles, para sua família e para os cidadãos britânicos" (Jonathan Ernst/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 20h57.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, condenou nesta sexta-feira o "brutal assassinato" do britânico Alan Henning pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e expressou seu apoio ao Reino Unido para levar os responsáveis à Justiça.

"Estados Unidos condenam fortemente o brutal assassinato do cidadão britânico Alan Henning", assinalou Obama em comunicado que destacou o trabalho do voluntário, que "trabalhou para melhorar a vida da população síria".

"Sua morte é uma grande perda para eles, para sua família e para os cidadãos britânicos", acrescentou Obama.

O líder reafirmou que os Estados Unidos trabalharão junto com os "amigos e aliados" do Reino Unido para levar à Justiça os responsáveis pela morte de Henning, assim como dos outros três cidadãos ocidentais, outro britânico e dois americanos, que foram decapitados pelos jihadistas.

"Permanecendo unidos com uma ampla coalizão de parceiros e aliados continuaremos a tomar ações decisivas para degradar e acabar com o EI", afirmou o presidente.

O EI publicou hoje um vídeo com a suposta decapitação do britânico Alan Henning, sequestrado em dezembro na Síria e o quarto refém ocidental assassinado pelos jihadistas no país.

A gravação, cuja autenticidade ainda não pôde ser verificada, foi publicada em sites de islamitas, e é intitulado "Outra mensagem para a América e seus aliados".

Henning aparecia no final do vídeo que os jihadistas divulgaram em meados de setembro com a execução de outro voluntário britânico, David Haines, o terceiro refém assassinado pelos extremistas nas últimas semanas, logo depois dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff.

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