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Obama concede Medalha Presidencial da Liberdade a Shimon Peres

Obama destacou 'o espírito indomável' do líder israelense, quem descreveu como 'essência de Israel em si mesmo'

O presidente de Israel, Shimon Peres, recebe Medalha Presidencial da Liberdade em Washington (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2012 às 23h14.

Washington - O presidente de Israel, Shimon Peres, recebeu nesta quarta-feira das mãos do chefe de Governo americano, Barack Obama, a Medalha Presidencial da Liberdade em cerimônia na Casa Branca na qual o anfitrião destacou os laços que unem os dois países.

Obama destacou 'o espírito indomável' do líder israelense, quem descreveu como 'essência de Israel em si mesmo' em cerimônia que precedeu um jantar na honra de Peres e que terá a presença da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e o vice-presidente, Joseph Biden.

'Ninguém fez tanto durante tantos anos pela aliança entre EUA e Israel', declarou o governante americano, referindo-se ao presidente israelense, de 88 anos.

'Como o fundador e primeiro-ministro de Israel, David Ben Gurion, Peres conhece a importância para a paz na região de um Estado capaz de se defender por si próprio', acrescentou Obama, que disse ainda que, para Washington, 'a segurança do Estado de Israel não é negociável'.


Obama afirmou que essa segurança não depende apenas da força das armas, mas também da retidão dos fatos, algo que, na opinião dele, Peres perseguiu durante toda sua vida em sua luta por 'paz, segurança e dignidade para israelenses e palestinos e todos os vizinhos árabes'.

O chefe de Governo americano foi criticado por grupos de pressão judeus por sua postura considerada fraca frente ao desenvolvimento nuclear iraniano, enquanto a Casa Branca afirma que a pressão das sanções econômicas e comercial e a diplomacia são o caminho adequado no momento.

Segundo a imprensa americana, Peres pediu na visita a Washington que Obama conceda a liberdade a espião americano que passou informação ao Governo de Tel-Aviv nos anos 80 e que cumpre prisão perpétua.

Jonathan Pollard, um analista da Marinha, se declarou culpado em 1987 de ter espionado para Israel, um assunto que ainda gera desconforto nas relações entre os dois países.

Nesta quarta, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que a posição dos EUA 'não mudou e não mudará hoje', já que Pollard foi 'condenado por crimes muito sérios'. EFE

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Washington - O presidente de Israel, Shimon Peres, recebeu nesta quarta-feira das mãos do chefe de Governo americano, Barack Obama, a Medalha Presidencial da Liberdade em cerimônia na Casa Branca na qual o anfitrião destacou os laços que unem os dois países.

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'Ninguém fez tanto durante tantos anos pela aliança entre EUA e Israel', declarou o governante americano, referindo-se ao presidente israelense, de 88 anos.

'Como o fundador e primeiro-ministro de Israel, David Ben Gurion, Peres conhece a importância para a paz na região de um Estado capaz de se defender por si próprio', acrescentou Obama, que disse ainda que, para Washington, 'a segurança do Estado de Israel não é negociável'.


Obama afirmou que essa segurança não depende apenas da força das armas, mas também da retidão dos fatos, algo que, na opinião dele, Peres perseguiu durante toda sua vida em sua luta por 'paz, segurança e dignidade para israelenses e palestinos e todos os vizinhos árabes'.

O chefe de Governo americano foi criticado por grupos de pressão judeus por sua postura considerada fraca frente ao desenvolvimento nuclear iraniano, enquanto a Casa Branca afirma que a pressão das sanções econômicas e comercial e a diplomacia são o caminho adequado no momento.

Segundo a imprensa americana, Peres pediu na visita a Washington que Obama conceda a liberdade a espião americano que passou informação ao Governo de Tel-Aviv nos anos 80 e que cumpre prisão perpétua.

Jonathan Pollard, um analista da Marinha, se declarou culpado em 1987 de ter espionado para Israel, um assunto que ainda gera desconforto nas relações entre os dois países.

Nesta quarta, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que a posição dos EUA 'não mudou e não mudará hoje', já que Pollard foi 'condenado por crimes muito sérios'. EFE

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