Obama arrecada fundos no Vale do Silício
AS organizações que mais fornecem dinheiro à campanha de Obama são: a Microsoft, a Universidade da Califórnia, o escritório de advogados Dla Piper e o Google
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2013 às 09h55.
Washington - Chegar à Casa Branca não exige apenas carisma, mas cofres bem cheios - o presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição Barack Obama engordou os seus em Hollywood e no Vale do Silício e seu rival, Mitt Romney, em Wall Street.
Segundo dados do site OpenSecrets, as corporações ou organizações que mais fornecem dinheiro à campanha de Obama são, nesta ordem, a Microsoft, a Universidade da Califórnia, o escritório de advogados Dla Piper, o Google e a Universidade de Harvard. Estes cinco grandes doadores destinaram à campanha do democrata cerca de U$ 1,7 milhão.
O atual presidente conta com as doações de gigantes da tecnologia, de advogados, seguradoras de saúde, atores e produtoras de Hollywood, como Time Warner, DreamWorks e Miramax, segundo dados divulgados pelo site InfluenceExplorer.
Por sua vez, os cinco primeiros doadores de Romney são Goldman Sachs, JP Morgan, Morgan Stanley, Bank of America e o grupo bancário Credit Suisse Group. As cinco empresas somaram US$ 2,5 milhões, mas a lista continua com bancos como Citigroup, Barclays e a empresa de consultoria Pricewaterhousecoopers.
''Saber quem são aqueles que apoiam com dinheiro os candidatos presidenciais dos EUA permite conhecer os interesses que estão por trás'', disse à Agência Efe Sheila Krumholz, diretora-executiva de Center for Responsive Politics (CRP), encarregado de vigiar o financiamento de políticos e responsável pelo site OpenSecrets.
Páginas na internet que divulgam os dados de doações que as campanhas apresentam à Comissão Federal Eleitoral (FEC, na sigla em inglês), como a OpenSecrets, permitem ter uma ideia de quem são os grandes doadores e interesses que movimentam as eleições.
Estima-se que aproximadamente US$ 6 bilhões serão arrecadados entre os dois grandes partidos, candidatos e grupos externos. Serão, segundo tais previsões, as eleições mais caras da história americana.
Obama acumulou até agora cerca de US$ 350 milhões, enquanto Romney ronda os US$ 193 milhões, fundos que se somam às doações para campanha em nome dos partidos e à contribuição, agora mais significativa que em 2008, de grupos independentes.
O presidente Obama fortaleceu laços nestes quatro anos na Casa Branca com a indústria tecnológica da Califórnia, e agora as doações de pessoas vinculadas com empresas com base em Vale do Silício, como Google, Apple e Facebook, são essenciais. Hollywood é outro mercado que aposta na reeleição do presidente e doa generosos cheques nomeados à campanha do presidente ou ao Partido Democrata.
Em 2008, Obama, que era a grande esperança de ''mudança'', recebeu um grande apoio de doadores de Wall Street, os mesmos que hoje regam de dólares a campanha de Romney.
Os democratas, que em seus primeiros anos de governo aprovaram os resgates do setor financeiro e agora querem leis mais estritas de supervisão, perderam o favoritismo de Wall Street nestas eleições.
Segundo os dados divulgados pelo OpenSecrets, o setor de investimentos e bancos deu a políticos republicanos (principalmente a Romney) e organizações conservadoras US$ 56 milhões, contra os US$ 35 milhões destinados ao lado democrata.
Apesar da quantidade de dados disponíveis, Sheila Krumholz considera que o surgimento de novos grupos independentes, conhecidos como ''Super PAC'' em 2010, e de entidades sem fins lucrativos fazem com que cada vez seja mais complexo analisar os interesses e os milhões recebidos pelos políticos americanos.
Washington - Chegar à Casa Branca não exige apenas carisma, mas cofres bem cheios - o presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição Barack Obama engordou os seus em Hollywood e no Vale do Silício e seu rival, Mitt Romney, em Wall Street.
Segundo dados do site OpenSecrets, as corporações ou organizações que mais fornecem dinheiro à campanha de Obama são, nesta ordem, a Microsoft, a Universidade da Califórnia, o escritório de advogados Dla Piper, o Google e a Universidade de Harvard. Estes cinco grandes doadores destinaram à campanha do democrata cerca de U$ 1,7 milhão.
O atual presidente conta com as doações de gigantes da tecnologia, de advogados, seguradoras de saúde, atores e produtoras de Hollywood, como Time Warner, DreamWorks e Miramax, segundo dados divulgados pelo site InfluenceExplorer.
Por sua vez, os cinco primeiros doadores de Romney são Goldman Sachs, JP Morgan, Morgan Stanley, Bank of America e o grupo bancário Credit Suisse Group. As cinco empresas somaram US$ 2,5 milhões, mas a lista continua com bancos como Citigroup, Barclays e a empresa de consultoria Pricewaterhousecoopers.
''Saber quem são aqueles que apoiam com dinheiro os candidatos presidenciais dos EUA permite conhecer os interesses que estão por trás'', disse à Agência Efe Sheila Krumholz, diretora-executiva de Center for Responsive Politics (CRP), encarregado de vigiar o financiamento de políticos e responsável pelo site OpenSecrets.
Páginas na internet que divulgam os dados de doações que as campanhas apresentam à Comissão Federal Eleitoral (FEC, na sigla em inglês), como a OpenSecrets, permitem ter uma ideia de quem são os grandes doadores e interesses que movimentam as eleições.
Estima-se que aproximadamente US$ 6 bilhões serão arrecadados entre os dois grandes partidos, candidatos e grupos externos. Serão, segundo tais previsões, as eleições mais caras da história americana.
Obama acumulou até agora cerca de US$ 350 milhões, enquanto Romney ronda os US$ 193 milhões, fundos que se somam às doações para campanha em nome dos partidos e à contribuição, agora mais significativa que em 2008, de grupos independentes.
O presidente Obama fortaleceu laços nestes quatro anos na Casa Branca com a indústria tecnológica da Califórnia, e agora as doações de pessoas vinculadas com empresas com base em Vale do Silício, como Google, Apple e Facebook, são essenciais. Hollywood é outro mercado que aposta na reeleição do presidente e doa generosos cheques nomeados à campanha do presidente ou ao Partido Democrata.
Em 2008, Obama, que era a grande esperança de ''mudança'', recebeu um grande apoio de doadores de Wall Street, os mesmos que hoje regam de dólares a campanha de Romney.
Os democratas, que em seus primeiros anos de governo aprovaram os resgates do setor financeiro e agora querem leis mais estritas de supervisão, perderam o favoritismo de Wall Street nestas eleições.
Segundo os dados divulgados pelo OpenSecrets, o setor de investimentos e bancos deu a políticos republicanos (principalmente a Romney) e organizações conservadoras US$ 56 milhões, contra os US$ 35 milhões destinados ao lado democrata.
Apesar da quantidade de dados disponíveis, Sheila Krumholz considera que o surgimento de novos grupos independentes, conhecidos como ''Super PAC'' em 2010, e de entidades sem fins lucrativos fazem com que cada vez seja mais complexo analisar os interesses e os milhões recebidos pelos políticos americanos.