Obama anuncia oficialmente a morte de Osama bin Laden
O presidente americano disse que ao matar Osama os Estados Unidos não estavam atacando os muçulmanos, pois os mulçumanos eram também vítimas dele
Da Redação
Publicado em 2 de maio de 2011 às 08h59.
Washington - "A justiça foi feita", afirmou o presidente Barack Obama ao anunciar oficialmente que os Estados Unidos mataram o líder da al-Qaeda, Osama bin Laden. Segundo Obama, Osama foi morto neste domingo, numa operação de comandos americanos no Paquistão.
Centenas de americanos comemoraram diante da Casa Branca quando o presidente Obama anunciou a morte de Bin Laden.
Desde o fatídico 11/9, o milionário de origem saudita, líder da rede terrorista Al-Qaeda e cujos rastros se perderam no sul do Afeganistão e na fronteira com o Paquistão, reaparecia episodicamente em gravações de áudio e vídeo ao longo dos anos.
Alto, magro, sempre usando barba, Bin Laden nasceu em Riad. Filho de um magnata saudita da construção próximo da família real, utilizou sua fortuna para financiar o Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos.
Em 1973, Bin Laden entrou em contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para combater os invasores com o apoio da CIA, a Agência Central de Inteligência americana. Sua organização, Al-Qaeda ("A Base"), foi fundada em 1988, ou seja um ano antes da retirada soviética do Afeganistão.
Em 1989 voltou à Arábia Saudita. Após o estouro da guerra do Golfo em 1991, ele criticou a família real por ter autorizado o desdobramento de soldados americanos em território saudita, o que o fez ser declarado persona non grata no país.
Instalou-se então no Sudão, onde os serviços americanos de inteligência o acusaram de financiar campos de treinamento de terroristas. Em 1994, foi definitivamente privado da nacionalidade saudita.
Em 1996 o Sudão, submetido à pressões americanas e da ONU, pediu a Bin Laden que fosse embora do país. Ele foi então para o Afeganistão, onde fez funcionar uma dezena de campos de treinamento e lançou apelos contra os Estados Unidos.
A ação mais espetacular que lhe foi atribuída antes do dia 11 de setembro foi um ataque contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, no dia 7 de agosto de 1998, que causou 224 mortos e milhares de feridos.
Em 1999, ele foi incluído na lista da Birô Federal de Investigações americano (FBI) entre as dez pessoas mais procuradas do mundo.
Bin Laden também foi acusado de ter ordenado o ataque contra o navio americano "USS Cole" no Iêmen, que fez 17 mortos em outubro de 2000.
Os Estados Unidos, que o acusam de ter planejado desde o Afeganistão os ataques suicidas de Nova York, Washington e Pensilvânia do dia 11 de setembro, deram início a uma perseguição depois de, em 23 de setembro, as autoridades americanas ofereceram 25 milhões de dólares por qualquer informação que permitisse capturá-lo.
Washington - "A justiça foi feita", afirmou o presidente Barack Obama ao anunciar oficialmente que os Estados Unidos mataram o líder da al-Qaeda, Osama bin Laden. Segundo Obama, Osama foi morto neste domingo, numa operação de comandos americanos no Paquistão.
Centenas de americanos comemoraram diante da Casa Branca quando o presidente Obama anunciou a morte de Bin Laden.
Desde o fatídico 11/9, o milionário de origem saudita, líder da rede terrorista Al-Qaeda e cujos rastros se perderam no sul do Afeganistão e na fronteira com o Paquistão, reaparecia episodicamente em gravações de áudio e vídeo ao longo dos anos.
Alto, magro, sempre usando barba, Bin Laden nasceu em Riad. Filho de um magnata saudita da construção próximo da família real, utilizou sua fortuna para financiar o Jihad (guerra santa) contra os soviéticos e depois contra os americanos.
Em 1973, Bin Laden entrou em contato com grupos islamitas. Após a invasão soviética do Afeganistão em 1979, viajou para este país para combater os invasores com o apoio da CIA, a Agência Central de Inteligência americana. Sua organização, Al-Qaeda ("A Base"), foi fundada em 1988, ou seja um ano antes da retirada soviética do Afeganistão.
Em 1989 voltou à Arábia Saudita. Após o estouro da guerra do Golfo em 1991, ele criticou a família real por ter autorizado o desdobramento de soldados americanos em território saudita, o que o fez ser declarado persona non grata no país.
Instalou-se então no Sudão, onde os serviços americanos de inteligência o acusaram de financiar campos de treinamento de terroristas. Em 1994, foi definitivamente privado da nacionalidade saudita.
Em 1996 o Sudão, submetido à pressões americanas e da ONU, pediu a Bin Laden que fosse embora do país. Ele foi então para o Afeganistão, onde fez funcionar uma dezena de campos de treinamento e lançou apelos contra os Estados Unidos.
A ação mais espetacular que lhe foi atribuída antes do dia 11 de setembro foi um ataque contra as embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, no dia 7 de agosto de 1998, que causou 224 mortos e milhares de feridos.
Em 1999, ele foi incluído na lista da Birô Federal de Investigações americano (FBI) entre as dez pessoas mais procuradas do mundo.
Bin Laden também foi acusado de ter ordenado o ataque contra o navio americano "USS Cole" no Iêmen, que fez 17 mortos em outubro de 2000.
Os Estados Unidos, que o acusam de ter planejado desde o Afeganistão os ataques suicidas de Nova York, Washington e Pensilvânia do dia 11 de setembro, deram início a uma perseguição depois de, em 23 de setembro, as autoridades americanas ofereceram 25 milhões de dólares por qualquer informação que permitisse capturá-lo.