Mundo

Obama acusa Romney de não se interessar pelas universidades

"Diria que ajudar as famílias de classe média a ter acesso à educação superior não é uma prioridade para meu adversário", comentará Obama

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de agosto de 2012 às 15h16.

Columbus - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusará nesta terça-feira seu adversário republicano, Mitt Romney, de não se interessar pelo custo da educação superior para os jovens da classe média.

Depois de chegar por volta do meio-dia a Ohio (norte), um estado considerado chave nas próximas eleições presidenciais de 6 de novembro, Obama deve pronunciar por volta das 17h00 GMT (14h00 de Brasília) um discurso que terá um caráter de inquisição contra seu rival, segundo trechos divulgados por sua equipe de campanha.

"Diria que ajudar as famílias de classe média a ter acesso à educação superior não é uma prioridade para meu adversário", comentará Obama sobre declarações anteriores de Romney, que, segundo o presidente, convocou os jovens a "pedir dinheiro emprestado aos seus pais" para financiar seus estudos.

"O governador Romney não disse nada sobre as bolsas ou programas de empréstimos públicos que ajudaram milhares de estudantes a ter acesso à educação" superior, acusará Obama.

"Esta é sua resposta a um jovem que espera ir à universidade: 'estudem o mercado, peçam dinheiro emprestado aos seus pais, se precisarem, e, se não tiverem, dependerão de vocês mesmos", acrescentará.

Obama, que centrou a campanha para a sua reeleição na ideia de defesa da classe média, tenta voltar a mobilizar os grupos que o ajudaram a chegar à Casa Branca, em particular os jovens.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaEleições americanasMitt RomneyPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique