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O futuro da aviação poderá ser elétrico (e silencioso)

Consórcio aeroespacial europeu EADS projetou, em parceria com a Rolls-Royce, um avião movido a propulsão híbrida que pode reduzir o consumo de combustível, emissões e ruídos

Projeto do avião elétrico E-Thrust (EADS)

Projeto do avião elétrico E-Thrust (EADS)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 29 de abril de 2014 às 12h48.

São Paulo – Atenta às pressões ambientais crescentes, a indústria da aviação vem desenvolvendo soluções para tornar sua atividade mais ecofriendly. Os projetos variam do uso de biocombustível à energia solar. Mas uma nova empreitada almeja eletrificar os voos do futuro e torná-los mais silenciosos.

O consórcio aeroespacial europeu EADS revelou planos para criar um avião híbrido, o E-Thrust, o que poderia transformar radicalmente a aviação comercial em 2050. Projetado em parceria com a Rolls-Royce, o conceito utiliza um sistema de propulsão híbrido que pode reduzir o consumo de combustível, emissões e ruído.

Descrito como um passo intermediário no caminho para aeronaves totalmente elétricas, o E-Thrust conta com uma propulção distribuída, composta por vários ventiladores elétricos dispostos ao longo do comprimento de cada asa.

Já a bateria, que fornece energia de saída para o funcionamento das turbinas e decolagem, é alimentanda por um sistema a gás, razão pela qual a EADS está chamando o protótipo de híbrido.

O projeto foi concebido como parte do chamado "Flightpath 2050", um plano organizado pela Comissão Europeia para melhorar a eficiência dos voos na região nas próximas décadas. O continente tem metas de redução de 75% das emissões de C02 das aeronaves, juntamente com a redução de emissões de óxidos de azoto, em 90%, e dos níveis de ruído, em 65%, comparado aos níveis de do ano 2000.

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