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NY anuncia documentos de identidade a imigrantes ilegais

"A cidade de Nova York é o lar de todos os que vivem aqui. Nós não vamos deixar nenhum um de nossos moradores viver à sombra", disse De Blasio


	Bill de Blasio: "Vamos proteger os quase meio milhão de nova-iorquinos sem documentos, que não tiveram suas vozes ouvidas", disse o prefeito de NY (REUTERS/Jason Reed)

Bill de Blasio: "Vamos proteger os quase meio milhão de nova-iorquinos sem documentos, que não tiveram suas vozes ouvidas", disse o prefeito de NY (REUTERS/Jason Reed)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 16h32.

Nova York - O prefeito de Nova York, o democrata Bill de Blasio, anunciou nesta segunda-feira que a cidade vai criar um documento de identidade para os moradores que não têm uma identificação válida, incluindo os imigrantes ilegais.

"A cidade de Nova York é o lar de todos os que vivem aqui. Nós não vamos deixar nenhum um de nossos moradores viver à sombra", disse De Blasio em espanhol ao fazer o anúncio durante o seu discurso sobre o estado da cidade, em que apresentou as principais linhas de ação do governo para 2014.

"Vamos proteger os quase meio milhão de nova-iorquinos sem documentos, que não tiveram suas vozes ouvidas. Vamos chegar a todos os nova-iorquinos, independentemente de sua condição migratória, emitindo documentos de identidade para todos os nova-iorquinos este ano", disse o prefeito.

A iniciativa, muito aplaudida pelo público presente em uma universidade do Queens (nordeste), busca fazer com que todos os nova-iorquinos tenham acesso "a contas bancárias ou férias", algo negado aos que não têm identificação legal, informou De Blasio.

Nova York tem 8,3 milhões de habitantes, 2,3 milhões dos quais são hispânicos.

De Blasio foi eleito prefeito em novembro do ano passado com o apoio esmagador das comunidades latina e negra, ambas seduzidas por suas promessas de maior integração e igualdade em uma cidade onde o fosso entre ricos e pobres não parou de aumentar nos últimos anos.

O democrata assumiu o cargo em 1º de janeiro, sucedendo o bilionário Michael Bloomberg, prefeito por 12 anos.

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