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Número de softwares maliciosos disparou em 2014

Número de dias que técnicos precisam para detectar e corrigir falhas que permitem os ataques também disparou para 59 dias de média contra apenas quatro em 2013

Estados Unidos, China e Índia são os países nos quais a cibercriminalidade é mais ativa (Joel Saget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2015 às 09h19.

Paris - O número de "ransomwares", programas maliciosos que assumem o controle de computadores, tablets e smartphones e retiram dinheiro do usuário, aumentou 113% no mundo em 2014, segundo o relatório anual da empresa de segurança Symantec.

A variante deste programa lucrativo, o "cryptolocker", que retém os dados pessoais, provocou 45 vezes mais vítimas que em 2013.

"A cibercriminalidade voltou a crescer em 2014, com 317 milhões de programas maliciosos novos a nível mundial, ou seja, quase um milhão por dia", afirmou à AFP Laurent Heslault, especialista em segurança cibernética da Symantec e Norton.

O número de dias que os técnicos precisam para detectar e corrigir as falhas que permitem os ataques também disparou: 59 dias de média contra apenas quatro em 2013, o que dá mais tempo aos hackers para aproveitar as falhas.

O relatório da Symantec aponta uma mudança de tática dos criminosos cibernéticos, que entram nas redes das grandes empresas e conseguem passar despercebidos.

"Muitos ( hackers ) são capazes de fazer com que as empresas provoquem a auto-infecção por meio de cavalos de Troia quando atualizam os programas. Esperam pacientemente que seus alvos façam os downloads das atualizações infectadas, obtendo assim um acesso livre à rede da empresa", afirmou Heslault.

"Não precisam forçar a porta da rede se a chave está ao alcance da mão", completou.

De acordo com o relatório, Estados Unidos, China e Índia são os países nos quais a cibercriminalidade é mais ativa.

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Paris - O número de "ransomwares", programas maliciosos que assumem o controle de computadores, tablets e smartphones e retiram dinheiro do usuário, aumentou 113% no mundo em 2014, segundo o relatório anual da empresa de segurança Symantec.

A variante deste programa lucrativo, o "cryptolocker", que retém os dados pessoais, provocou 45 vezes mais vítimas que em 2013.

"A cibercriminalidade voltou a crescer em 2014, com 317 milhões de programas maliciosos novos a nível mundial, ou seja, quase um milhão por dia", afirmou à AFP Laurent Heslault, especialista em segurança cibernética da Symantec e Norton.

O número de dias que os técnicos precisam para detectar e corrigir as falhas que permitem os ataques também disparou: 59 dias de média contra apenas quatro em 2013, o que dá mais tempo aos hackers para aproveitar as falhas.

O relatório da Symantec aponta uma mudança de tática dos criminosos cibernéticos, que entram nas redes das grandes empresas e conseguem passar despercebidos.

"Muitos ( hackers ) são capazes de fazer com que as empresas provoquem a auto-infecção por meio de cavalos de Troia quando atualizam os programas. Esperam pacientemente que seus alvos façam os downloads das atualizações infectadas, obtendo assim um acesso livre à rede da empresa", afirmou Heslault.

"Não precisam forçar a porta da rede se a chave está ao alcance da mão", completou.

De acordo com o relatório, Estados Unidos, China e Índia são os países nos quais a cibercriminalidade é mais ativa.

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