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Número de mortos em ataques aumenta no Paquistão em 2013

Paquistão enfrenta insurgência dos talibãs locais, especialmente no noroeste de Karachi (sul), e a de grupos separatistas da província do Baluchistão (sudoeste)

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 17h39.

O número de vítimas de atentados rebeldes no Paquistão voltou a crescer em 2013, com um aumento de 20% após três anos em queda, indicou nesta segunda-feira um relatório, que vê nesses números um fracasso da estratégia do governo.

O Paquistão enfrenta a insurgência dos talibãs locais, especialmente no noroeste de Karachi (sul), e a de grupos separatistas da província do Baluchistão (sudoeste).

No total, em 2013 morreram 2.451 pessoas vítimas de ataques terroristas, contra as 2.050 que perderam a vida em 2012, indicou o último relatório anual do Instituto Paquistanês para Estudos sobre a Paz (PIPS), um centro independente.

O Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP, os talibãs paquistaneses) e outros grupos islamitas armados cometeram em 2013 mais de 1.150 atentados, o que significa uma média de três por dia; e os rebeldes do Baluchistão mais de 425, informou.

O relatório aponta um aumento considerável no número de vítimas da violência religiosa (22% a mais, até 687 mortos) entre sunitas e xiitas. Muitos analistas consideram que é uma tendência muito preocupante para a estabilidade do país que também é observada em outros locais do Oriente Médio, sobretudo no Iraque e na Síria.

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O Paquistão enfrenta a insurgência dos talibãs locais, especialmente no noroeste de Karachi (sul), e a de grupos separatistas da província do Baluchistão (sudoeste).

No total, em 2013 morreram 2.451 pessoas vítimas de ataques terroristas, contra as 2.050 que perderam a vida em 2012, indicou o último relatório anual do Instituto Paquistanês para Estudos sobre a Paz (PIPS), um centro independente.

O Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP, os talibãs paquistaneses) e outros grupos islamitas armados cometeram em 2013 mais de 1.150 atentados, o que significa uma média de três por dia; e os rebeldes do Baluchistão mais de 425, informou.

O relatório aponta um aumento considerável no número de vítimas da violência religiosa (22% a mais, até 687 mortos) entre sunitas e xiitas. Muitos analistas consideram que é uma tendência muito preocupante para a estabilidade do país que também é observada em outros locais do Oriente Médio, sobretudo no Iraque e na Síria.

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