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Novos conflitos no Congo deixam mais mortos

A oposição afirma que pelo menos 50 pessoas morreram na repressão policial durante os protestos que exigem a saída do poder do presidente Joseph Kabila


	Congo: o ministério do Interior informou a morte de 17 pessoas, 14 civis e três policiais, um deles queimado
 (Kenny Katombe / Reuters)

Congo: o ministério do Interior informou a morte de 17 pessoas, 14 civis e três policiais, um deles queimado (Kenny Katombe / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2016 às 16h35.

Várias pessoas morreram nesta terça-feira em novos distúrbios em Kinshasa, onde as sedes de três partidos da oposição foram incendiadas, depois dos confrontos violentos ocorridos na véspera durante manifestação que pedia eleições presidenciais antecipadas.

A sede do principal partido opositor da República Democrática do Congo estava em chamas nesta terça-feira em Kinshasa, um dia depois de uma jornada de violência que deixou dezenas de vítimas.

Na sede do partido União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS) um correspondente da AFP viu corpos carbonizados e outras pessoas com queimaduras de terceiro grau.

Nas proximidades da sede da UDPS foram encontrados recipientes de combustível vazios, o que demonstra o caráter criminoso do incêndio.

Ao mesmo tempo, incêndios destruíram as sedes das Forças para a União e a Solidariedade (FONUS) e do Movimento Lumubista Progressista (MLP), ao norte da capital do país.

A oposição afirma que pelo menos 50 pessoas morreram na repressão policial durante os protestos que exigem a saída do poder do presidente Joseph Kabila.

O ministério do Interior informou a morte de 17 pessoas, 14 civis e três policiais, um deles queimado.

Os protestos de segunda-feira tinham como objetivo dar uma "advertência" a Kabila, três meses antes do fim de seu mandato, previsto para 20 de dezembro, e exigir a convocação de eleições presidenciais.

Kabila, no poder desde 2001, não pode, segundo a Constituição, disputar um novo mandato, mas ele não deu sinais de que pretende deixar a presidência.

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