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Novo governo espanhol aprovará medidas contra crise nesta semana

Presidido por Mariano Rajoy, governo aprovará decreto lei de medidas urgentes relacionadas ao déficit público

Mariano Rajoy antecipou que a Espanha deverá reduzir em 16,5 bilhões de euros seu déficit público em 2012, para cumprir o limite de 4,4% do PIB (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

Mariano Rajoy antecipou que a Espanha deverá reduzir em 16,5 bilhões de euros seu déficit público em 2012, para cumprir o limite de 4,4% do PIB (Pierre-Philippe Marcou/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de dezembro de 2011 às 08h38.

Madri - O novo governo espanhol aprovará na sexta-feira suas primeiras decisões 'prioritárias e imprescindíveis para sair da crise', disse nesta segunda-feira a vice-presidente do Executivo, Soraya Sáenz de Santamaría.

O governo presidido por Mariano Rajoy aprovará nesse dia um decreto lei de medidas urgentes que estão relacionadas ao déficit público, mas que também marcarão o estilo de um governo que pretende enfrentar a crise, afirmou Soraya.

A vice-presidente deu essas declarações durante a posse dos novos secretários de Estado de Relações com as Cortes e de Comunicação, José Luis Ayllón e Carmen Martínez de Castro, respectivamente.

Na semana passada, em sua primeira entrevista coletiva como porta-voz do Executivo, Soraya já havia explicado que nesse decreto será incluída a atualização das pensões e a taxa de reposição zero na Administração.

Também deve ser tomada uma decisão a respeito do congelamento do salário dos funcionários públicos.

Está previsto que os detalhes venham à tona ao longo da semana uma vez que os ministros analisem a situação de seus respectivos departamentos.

Em seu discurso de posse na semana passada, Mariano Rajoy, líder do conservador Partido Popular (PP), antecipou que a Espanha deverá reduzir em 16,5 bilhões de euros seu déficit público em 2012, para cumprir o limite de 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB).

O chefe do Executivo não detalhou em quais verbas será aplicado o ajuste e apenas esclareceu que está prevista a alta na destinada ao pagamento das pensões.

A recuperação do emprego é um dos principais objetivos do novo governo, que precisa frear com urgência a espiral de fechamento de vagas dos últimos anos, que elevou a 5 milhões o número de desempregados.

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