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Nove emigrantes morrem afogados ao tentar chegar a Ceuta

Pelo menos nove emigrantes morreram afogados em uma tentativa de cruzar a fronteira do norte do Marrocos até o território espanhol de Ceuta

Ambulância transporta vítima do incidente no território espanhol de Ceuta: novo episódio reaviva o dramático tema da pressão migratória na entrada da Europa (Fadel Senna/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 08h17.

Rabat - Pelo menos nove emigrantes morreram afogados nesta quinta-feira, em uma tentativa de cruzar a fronteira do norte do Marrocos até o território espanhol de Ceuta, segundo um fotógrafo da AFP.

O novo episódio reaviva o dramático tema da pressão migratória na entrada da Europa .

Na manhã desta quinta-feira, a prefeitura marroquina de M'Diq Fnideq, cidade próxima do encrave espanhol, havia anunciado a morte de sete pessoas, entre elas uma mulher. Segundo as autoridades locais, as vítimas faziam parte de um grupo de cerca de "200 imigrantes em situação irregular" que tentaram chegar a Ceuta.

Depois disso, ONGs marroquinas disseram por telefone que um oitavo corpo foi descoberto à tarde. Esse número foi, então, confirmado pelo porta-voz da delegação do governo espanhol em Ceuta.

Anteriormente, essa fonte havia informado que pelo menos 400 pessoas tentaram entrar na cidade autônoma por volta das 7h (4h de Brasília), "tanto pela praia, quanto pelo posto fronteiriço de El Tarajal", que separa Ceuta do Marrocos. "Todos foram rejeitados", completou.

A identidade dos mortos ainda não foi divulgada, mas essas tentativas de cruzar a fronteira em busca do sonho europeu costumam reunir imigrantes de origem subsaariana em sua maioria. Segundo o presidente do Observatório do Norte de Direitos Humanos, Mohamed Benaissa, os camaroneses eram majoritários no grupo clandestino.

"Esse drama mostra, mais uma vez, os riscos tomados pelos candidatos à emigração clandestina, que põem suas vidas em risco", declarou a prefeitura de M'diq Fnideq.

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Na manhã desta quinta-feira, a prefeitura marroquina de M'Diq Fnideq, cidade próxima do encrave espanhol, havia anunciado a morte de sete pessoas, entre elas uma mulher. Segundo as autoridades locais, as vítimas faziam parte de um grupo de cerca de "200 imigrantes em situação irregular" que tentaram chegar a Ceuta.

Depois disso, ONGs marroquinas disseram por telefone que um oitavo corpo foi descoberto à tarde. Esse número foi, então, confirmado pelo porta-voz da delegação do governo espanhol em Ceuta.

Anteriormente, essa fonte havia informado que pelo menos 400 pessoas tentaram entrar na cidade autônoma por volta das 7h (4h de Brasília), "tanto pela praia, quanto pelo posto fronteiriço de El Tarajal", que separa Ceuta do Marrocos. "Todos foram rejeitados", completou.

A identidade dos mortos ainda não foi divulgada, mas essas tentativas de cruzar a fronteira em busca do sonho europeu costumam reunir imigrantes de origem subsaariana em sua maioria. Segundo o presidente do Observatório do Norte de Direitos Humanos, Mohamed Benaissa, os camaroneses eram majoritários no grupo clandestino.

"Esse drama mostra, mais uma vez, os riscos tomados pelos candidatos à emigração clandestina, que põem suas vidas em risco", declarou a prefeitura de M'diq Fnideq.

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