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Novas sanções da UE restringem petróleo e gás líbios

Bloco aprovou restrição a mais de 20 empresas do país; objetivo é impedir que Kadafi consiga financiar suas tropas

Refinaria líbia de petróleo: empresa estatal já sofre sanções da UE (Gianluigi Guercia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2011 às 15h59.

Luxemburgo - A União Europeia (UE) aprovou hoje novas sanções contra a Líbia relacionadas a seu setor energético ao impor restrições a mais de 20 empresas que exploram petróleo e gás.

"O Conselho aprovou hoje novas medidas restritivas (...) contra o regime e imporá outras adicionais se for necessário para impedir o financiamento" do governo de Muammar Kadafi, diz o texto com as conclusões da reunião dos ministros de Relações Exteriores dos países-membros da UE.

As sanções somam-se às que já estão em vigor, que afetam a companhia nacional petrolífera NOC e cinco de suas filiais, além de pessoas e entidades vinculadas ao regime de Kadafi.

Os nomes das novas companhias afetadas serão divulgados nos próximos dias, quando a decisão for publicada no diário oficial da UE. Além disso, também foram impostas restrições de visto e congelamento de ativos a duas novas pessoas ligadas a Kadafi.

Com estas últimas sanções, os 27 países-membros já proibiram a entrada na UE de 38 pessoas relacionadas com o regime de Kadafi, e congelaram as contas bancárias em bancos do bloco de 39 pessoas físicas e 46 entidades.

Segundo o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, a medida representará, na prática, um "embargo" do petróleo líbio, principal fonte de receita do país.

A UE, no entanto, nega-se a falar em "embargo", pois segundo fontes diplomáticas quer evitar que as sanções afetem as recém iniciadas exportações de petróleo feitas pelos insurgentes líbios.

Nas últimas semanas, a UE insistiu que não quer pôr barreiras a estas vendas se houver garantia de que o dinheiro não chegará ao governo de Kadafi.

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Luxemburgo - A União Europeia (UE) aprovou hoje novas sanções contra a Líbia relacionadas a seu setor energético ao impor restrições a mais de 20 empresas que exploram petróleo e gás.

"O Conselho aprovou hoje novas medidas restritivas (...) contra o regime e imporá outras adicionais se for necessário para impedir o financiamento" do governo de Muammar Kadafi, diz o texto com as conclusões da reunião dos ministros de Relações Exteriores dos países-membros da UE.

As sanções somam-se às que já estão em vigor, que afetam a companhia nacional petrolífera NOC e cinco de suas filiais, além de pessoas e entidades vinculadas ao regime de Kadafi.

Os nomes das novas companhias afetadas serão divulgados nos próximos dias, quando a decisão for publicada no diário oficial da UE. Além disso, também foram impostas restrições de visto e congelamento de ativos a duas novas pessoas ligadas a Kadafi.

Com estas últimas sanções, os 27 países-membros já proibiram a entrada na UE de 38 pessoas relacionadas com o regime de Kadafi, e congelaram as contas bancárias em bancos do bloco de 39 pessoas físicas e 46 entidades.

Segundo o ministro de Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, a medida representará, na prática, um "embargo" do petróleo líbio, principal fonte de receita do país.

A UE, no entanto, nega-se a falar em "embargo", pois segundo fontes diplomáticas quer evitar que as sanções afetem as recém iniciadas exportações de petróleo feitas pelos insurgentes líbios.

Nas últimas semanas, a UE insistiu que não quer pôr barreiras a estas vendas se houver garantia de que o dinheiro não chegará ao governo de Kadafi.

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