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Novas acusações de abuso sexual contra capacetes azuis

Integrantes da missão de paz da ONU na República Centro-Africana foram acusados de abuso sexual de uma menina

Menina senta em banco num mercado em Dongo, na República Democrática do Congo (Federico Scoppa/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2015 às 23h55.

Integrantes da missão de paz da ONU na República Centro-Africana foram acusados de abuso sexual de uma menina, informaram nesta sexta-feira funcionários das Nações Unidas, na última de uma corrente de acusações que golpeia a MINUSCA.

O chefe de operações da manutenção de paz das Nações Unidas, Hervé Ladsous, definiu as acusações de abuso sexual na Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) como "catastróficas" após voltar de uma viagem a este país.

Ladsous evitou dar detalhes sobre o novo caso, mas funcionários da ONU disseram que as acusações vieram à tona na quinta-feira e que envolvem uma menina, que poderia ser menor de idade no momento do abuso.

Não ficou claro nem onde nem quando haveria ocorrido o abuso, nem as nacionalidades dos soldados envolvidos.

As últimas acusações surgiram justo antes do presidente americano, Barack Obama, organizar neste mês a cúpula sobre a manutenção da paz da ONU que busca aumentar o apoio dos países desenvolvidos, especialmente europeus, neste tipo de missões.

A MINUSCA já foi objeto de 15 acusações de abusos sexual, incluindo nove casos que afetam supostamente menores tão jovens como 11 anos.

Três novos casos de violação que teriam sido cometidos por tropas da República Democrática do Congo vieram à tona no final de agosto fazendo com que Kinshasa abrisse uma investigação.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deu no mês passado um passo sem precedentes ao expulsar o chefe da missão, Babacar Gaye, do Senegal, e substituí-lo por Parfait Onanga-Anyanga, do Gabão, após a onda de acusações.

Ban descreveu o abuso sexual nas missões de manutenção de paz como um "câncer em nosso sistema".

Segundo as normas da ONU, corresponde aos estados-membros investigar e julgar seus soldados que enfrentem acusações de má conduta enquanto servem à bandeira das Nações Unidas.

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O chefe de operações da manutenção de paz das Nações Unidas, Hervé Ladsous, definiu as acusações de abuso sexual na Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) como "catastróficas" após voltar de uma viagem a este país.

Ladsous evitou dar detalhes sobre o novo caso, mas funcionários da ONU disseram que as acusações vieram à tona na quinta-feira e que envolvem uma menina, que poderia ser menor de idade no momento do abuso.

Não ficou claro nem onde nem quando haveria ocorrido o abuso, nem as nacionalidades dos soldados envolvidos.

As últimas acusações surgiram justo antes do presidente americano, Barack Obama, organizar neste mês a cúpula sobre a manutenção da paz da ONU que busca aumentar o apoio dos países desenvolvidos, especialmente europeus, neste tipo de missões.

A MINUSCA já foi objeto de 15 acusações de abusos sexual, incluindo nove casos que afetam supostamente menores tão jovens como 11 anos.

Três novos casos de violação que teriam sido cometidos por tropas da República Democrática do Congo vieram à tona no final de agosto fazendo com que Kinshasa abrisse uma investigação.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, deu no mês passado um passo sem precedentes ao expulsar o chefe da missão, Babacar Gaye, do Senegal, e substituí-lo por Parfait Onanga-Anyanga, do Gabão, após a onda de acusações.

Ban descreveu o abuso sexual nas missões de manutenção de paz como um "câncer em nosso sistema".

Segundo as normas da ONU, corresponde aos estados-membros investigar e julgar seus soldados que enfrentem acusações de má conduta enquanto servem à bandeira das Nações Unidas.

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