Nova York se prepara para variante Ômicron e decreta Estado de Emergência
Em Nova York, o Estado de Emergência permite que recursos sejam transferidos mais rapidamente para o sistema hospitalar, em meio à ameaça da disseminação da variante ômicron do coronavírus, identificada na África do Sul

Estadão Conteúdo
Publicado em 27 de novembro de 2021 às 12h15.
Última atualização em 29 de novembro de 2021 às 15h21.
A governadora de Nova York , Kathy Hochul, decretou Estado de Emergência, neste sábado, em meio à ameaça da disseminação da variante ômicron do coronavírus, identificada na África do Sul.
- Como a vacinação impacta os investimentos? Aprenda a investir no EXAME Academy
O estado americano ainda não detectou casos da cepa, mas vem registrando uma escalada no número de diagnósticos da covid-19 . Segundo o decreto, o volume de internações por complicações da doença aumentou no último mês para mais de 300 por dia.
"Continuamos a ver sinais de alerta de picos de covid neste inverno no Hemisfério Norte e, embora a nova variante ômicron ainda não tenha sido detectada no estado de Nova York, ela está chegando", alertou a governadora, no Twitter.
O Estado de Emergência permite que recursos sejam transferidos mais rapidamente para o sistema hospitalar, ao mesmo tempo em que assegura a obtenção de suprimentos importantes para o combate ao vírus. "Exorto os nova-iorquinos a tirarem proveito de nossa maior arma nesta pandemia: a vacina", escreveu Hochul.
De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), 90,3% dos adultos no Estado de Nova York receberam pelo menos uma dose do imunizante, o que representa 77 5% da população total.
Levantamento do jornal The New York Times mostra que a média móvel diária de casos de covid-19 no Estado somou 6.666 nas duas semanas encerradas na quinta-feira, um aumento de 37% em relação ao período anterior.