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Nova York pode ser divisor de águas nas eleições americanas

A data das votações do Estado foi adiantada este ano para não ficar próxima demais da enxurrada de primárias da Superterça do mês passado

O pré-candidato republicano Donald Trump: a dúvida é se Trump irá levar todos os 95 delegados em jogo obtendo a maioria dos votos em todos os 27 distritos congressionais do Estado (Tom Pennington/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2016 às 13h49.

Nova York - O pré-candidato presidencial democrata norte-americano Bernie Sanders vai realizar um show em um parque com vista esplêndida dos arranha-céus de Manhattan.

Do lado oposto do Estado de Nova York , o principal pré-candidato republicano, Donald Trump , fará um comício em Buffalo, cidade do chamado "cinturão da ferrugem" que se recupera da decadência econômica.

Até o final desta segunda-feira –último dia oficial de campanha antes das primárias dos dois partidos no Estado–, milhares de moradores de Nova York terão ouvido as propostas finais dos postulantes à Casa Branca.

A primária de Nova York se encaminha para se tornar a votação mais decisiva do tipo na unidade federativa em décadas no que diz respeito à escolha dos indicados partidários para a eleição de 8 de novembro.

A data das votações do Estado foi adiantada este ano para não ficar próxima demais da enxurrada de primárias da Superterça do mês passado.

Tirando uma surpresa no campo republicano, Trump, cujo nome em letras garrafais adorna condomínios e hotéis por toda a cidade de Nova York, deve vencer com folga em sua terra natal.

"Vocês irão olhar para trás e dizer 'aquele foi o voto mais importante que depositei na minha vida toda, toda, toda'", prometeu o empresário bilionário a uma multidão de apoiadores entusiasmados em um evento de campanha em Staten Island, um dos cinco distritos da cidade de Nova York e o mais tradicionalmente republicano.

A dúvida é se Trump irá levar todos os 95 delegados em jogo obtendo a maioria dos votos em todos os 27 distritos congressionais do Estado.

A vitória total em Nova York pode poupar Trump da possibilidade de ser privado da indicação na convenção do partido, que acontece entre 18 e 21 de julho em Cleveland, se não obtiver uma maioria clara de pelo menos 1.237 delegados.

Diante desse cenário, outro pré-candidato poderia vencer em uma segunda ou subsequente votação na convenção.

Os adversários do magnata do setor imobiliário na corrida republicana, Ted Cruz, senador do Texas, e John Kasich, governador de Ohio, não têm laços fortes com Nova York, e Cruz, rival mais próximo de Trump, vêm sendo particularmente repudiado por alguns eleitores por ter falado desdenhosamente dos "valores de Nova York" no início deste ano na tentativa de desacreditar Trump.

Do lado democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que representou Nova York no Senado dos EUA durante oito anos, continua sendo a favorita para conquistar a indicação de seu partido.

Mas pesquisas recentes mostraram que Sanders reduziu em dois terços sua dianteira, que chegou a ser de 30 pontos percentuais, no embalo das vitórias nas oito prévias democratas mais recentes.

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Até o final desta segunda-feira –último dia oficial de campanha antes das primárias dos dois partidos no Estado–, milhares de moradores de Nova York terão ouvido as propostas finais dos postulantes à Casa Branca.

A primária de Nova York se encaminha para se tornar a votação mais decisiva do tipo na unidade federativa em décadas no que diz respeito à escolha dos indicados partidários para a eleição de 8 de novembro.

A data das votações do Estado foi adiantada este ano para não ficar próxima demais da enxurrada de primárias da Superterça do mês passado.

Tirando uma surpresa no campo republicano, Trump, cujo nome em letras garrafais adorna condomínios e hotéis por toda a cidade de Nova York, deve vencer com folga em sua terra natal.

"Vocês irão olhar para trás e dizer 'aquele foi o voto mais importante que depositei na minha vida toda, toda, toda'", prometeu o empresário bilionário a uma multidão de apoiadores entusiasmados em um evento de campanha em Staten Island, um dos cinco distritos da cidade de Nova York e o mais tradicionalmente republicano.

A dúvida é se Trump irá levar todos os 95 delegados em jogo obtendo a maioria dos votos em todos os 27 distritos congressionais do Estado.

A vitória total em Nova York pode poupar Trump da possibilidade de ser privado da indicação na convenção do partido, que acontece entre 18 e 21 de julho em Cleveland, se não obtiver uma maioria clara de pelo menos 1.237 delegados.

Diante desse cenário, outro pré-candidato poderia vencer em uma segunda ou subsequente votação na convenção.

Os adversários do magnata do setor imobiliário na corrida republicana, Ted Cruz, senador do Texas, e John Kasich, governador de Ohio, não têm laços fortes com Nova York, e Cruz, rival mais próximo de Trump, vêm sendo particularmente repudiado por alguns eleitores por ter falado desdenhosamente dos "valores de Nova York" no início deste ano na tentativa de desacreditar Trump.

Do lado democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que representou Nova York no Senado dos EUA durante oito anos, continua sendo a favorita para conquistar a indicação de seu partido.

Mas pesquisas recentes mostraram que Sanders reduziu em dois terços sua dianteira, que chegou a ser de 30 pontos percentuais, no embalo das vitórias nas oito prévias democratas mais recentes.

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