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Noruega combate xenofobia um ano após massacre

Ciganos vindos do Leste Europeu estão sendo recebidos com demonstrações hostis no país recentemente

O ultradireitista Anders Behring Breivik, autor do massacre em Oslo, em 2011, durante julgamento na Noruega (Daniel Sannum Lauten/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 12h53.

Oslo - A disposição da Noruega de enfrentar a xenofobia com tolerância será colocada à prova no primeiro aniversário dos ataques a bomba e tiros promovidos por um extremista. Ciganos vindos do Leste Europeu estão sendo recebidos com demonstrações hostis no país recentemente.

O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, disse estar incomodado com o teor dos debates sobre os pequenos acampamentos, com barracas improvisadas, levantados por grupos de ciganos em Oslo e outras cidades norueguesas.

A reação aos ciganos não é pior do que no restante da Europa. Muitos ciganos disseram que são tratados de forma melhor na Noruega do que nos seus países de origem, como Romênia e Bulgária. Mas a discussão acontece em um período desconfortável para a Noruega, que se prepara para prestar homenagem as 77 vítimas do massacre do ano passado, que completa um ano amanhã.

Haverá uma cerimônia no local bombardeado em Oslo, com discurso do primeiro-ministro; um serviço religioso com a presença da família real na catedral de Oslo; uma cerimônia com a presença dos sobreviventes do massacre em Utoya e um show no centro da capital.

O assassino confesso, Anders Behring Breivik, que deve ter sua sentença anunciada no mês que vem, disse que os ataques de 22 de julho, com bombardeio de um prédio do governo e tiroteio em um acampamento da juventude de um partido de esquerda, foram os primeiros tiros de uma guerra contra o multiculturalismo.

O debate sobre a questão da imigração ficou de lado durante meses na Noruega. Mas recentemente diversas autoridades começaram a adotar um tom mais duro contra os acampamentos ciganos. "Já basta. Arranjem um ônibus e mandem eles embora", afirmou o líder do Partido Progressista, Siv Jensen, em uma entrevista para a emissora pública NRK.

Embora não faça parte da União Europeia, a Noruega é um aliado próximo do bloco e permite que cidadãos de países da região - incluindo Romênia e Bulgária - entrem livremente em seu território e permaneçam por até três meses, sem a necessidade de nenhum registro. As informações são da Associated Press.

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O primeiro-ministro norueguês, Jens Stoltenberg, disse estar incomodado com o teor dos debates sobre os pequenos acampamentos, com barracas improvisadas, levantados por grupos de ciganos em Oslo e outras cidades norueguesas.

A reação aos ciganos não é pior do que no restante da Europa. Muitos ciganos disseram que são tratados de forma melhor na Noruega do que nos seus países de origem, como Romênia e Bulgária. Mas a discussão acontece em um período desconfortável para a Noruega, que se prepara para prestar homenagem as 77 vítimas do massacre do ano passado, que completa um ano amanhã.

Haverá uma cerimônia no local bombardeado em Oslo, com discurso do primeiro-ministro; um serviço religioso com a presença da família real na catedral de Oslo; uma cerimônia com a presença dos sobreviventes do massacre em Utoya e um show no centro da capital.

O assassino confesso, Anders Behring Breivik, que deve ter sua sentença anunciada no mês que vem, disse que os ataques de 22 de julho, com bombardeio de um prédio do governo e tiroteio em um acampamento da juventude de um partido de esquerda, foram os primeiros tiros de uma guerra contra o multiculturalismo.

O debate sobre a questão da imigração ficou de lado durante meses na Noruega. Mas recentemente diversas autoridades começaram a adotar um tom mais duro contra os acampamentos ciganos. "Já basta. Arranjem um ônibus e mandem eles embora", afirmou o líder do Partido Progressista, Siv Jensen, em uma entrevista para a emissora pública NRK.

Embora não faça parte da União Europeia, a Noruega é um aliado próximo do bloco e permite que cidadãos de países da região - incluindo Romênia e Bulgária - entrem livremente em seu território e permaneçam por até três meses, sem a necessidade de nenhum registro. As informações são da Associated Press.

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