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Noite de protestos na Catalunha termina com 74 feridos e 51 detidos

Mais de 40 mil manifestantes protestaram contra a condenação de líderes separatistas da Catalunha

Catalunha: líderes foram condenados pela tentativa de independência em 2017 (Albert Gea/Reuters)

Catalunha: líderes foram condenados pela tentativa de independência em 2017 (Albert Gea/Reuters)

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EFE

Publicado em 16 de outubro de 2019 às 08h54.

Barcelona — A Polícia Regional da Catalunha prendeu 51 pessoas pelos graves distúrbios ocorridos nas últimas horas desta quarta-feira durante manifestações de independência em Barcelona e outras cidades catalãs, contra a condenação de líderes separatistas.

Os ataques mais graves aconteceram no centro de Barcelona, onde ocorreu uma verdadeira batalha campal entre policiais e grupos radicais que atiraram pedras os agentes e montaram dezenas de barricadas de fogo.

Os distúrbios deixaram 74 feridos de diversas gravidades, 37 deles em Barcelona, de acordo com o Sistema de Emergências Médicas da Catalunha.

Durante os confrontos, segundo informações da polícia, 43 agentes catalães ficaram feridos.

Dos detidos, 14 foram detidos em Tarragona. Outros oito em Lérida; seis em Barcelona e dois em outras localidades da Catalunha.

Tanto a polícia catalã como a espanhola tiveram que enfrentar ontem novos confrontos com separatistas radicais em várias localidades catalãs, depois de um primeiro dia de protestos independentistas contra a sentença, que foi divulgada na última segunda-feira.

O presidente da Catalunha, o independentista Quim Torra, convocou para hoje uma reunião de urgência onde tratará da situação com os principais conselheiros de seu governo, que administra os poderes de segurança pública na região autônoma da Espanha.

Várias manifestações "pela liberdade" acontecem hoje pelas estradas catalãs com destino a Barcelona, onde se concentrarão na próxima sexta-feira.

O Tribunal Supremo do país condenou nove líderes separatistas a penas de 9 a 13 anos de prisão, considerados responsáveis pelo processo de separação em 2017.

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