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Nobel da Paz: quem escolhe e como funciona eleição do vencedor, que será anunciado nesta sexta

Honraria é escolhida por um comitê de cinco pessoas eleitas pelo Parlamento norueguês

Prêmio Nobel: reconhecimento na Medicina foi para bioquímica húngara Katalin Karikó e o imunologista americano Drew Weissman (picture alliance/Getty Images)
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 5 de outubro de 2023 às 15h19.

O tão esperado Prêmio Nobel da Paz, ponto-chave da temporada do Nobel , será anunciado nesta sexta-feira, 6, em Oslo.

A honraria, uma das principais premiações mundiais para reconhecimento de pessoas que desenvolvem trabalhos, ações e pesquisas em benefício da Humanidade, é escolhida por um comitê de cinco pessoas eleitas pelo Parlamento norueguês.

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O prêmio é de responsabilidade da Fundação Nobel, e os vencedores de cada categoria recebem um diploma, uma medalha de ouro de 18 quilates, além de um valor em dinheiro. Este ano, a Fundação Nobel anunciou que os vencedores do Prêmio Nobel passarão a receber 11 milhões de coroas suecas, e não 10 milhões, como nos anos anteriores, o equivalente a R$ 4,8 milhões.

O processo de escolha do Nobel começa com os comitês de cada área, responsáveis pelo envio de cartas para cientistas, professores e acadêmicos de diversos países solicitando indicações para a premiação. Anualmente, os comitês recebem entre 200 e 300 indicados.

Milhares de pessoas em todo o mundo (legisladores e ministros de todos os países, vencedores anteriores, alguns professores universitários) podem propor um nome antes do prazo final de 31 de janeiro. Os cinco membros do Comitê do Nobel também podem indicar nomes na sua primeira reunião anual.

Na segunda etapa, os comitês elegem uma lista com os candidatos que melhor se encaixam nas expectativas para o prêmio, no mês de janeiro. Após a decisão final das categorias, o vencedor é anunciado publicamente, em outubro. Os indicados que não forem premiados só podem ter seus nomes revelados oficialmente após 50 anos.

Após 1974, a Fundação Nobel passou a proibir a indicação póstuma, mas permite até hoje que pessoas que foram anunciadas e morreram antes da cerimônia possam ser laureadas.

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