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No Iraque, 19 condenados por terrorismo são executados

Nos últimos dias, 19 pessoas foram executadas no Iraque por praticar ações e atentados terroristas em várias regiões do país

Destroços após atentado no Iraque: penas de morte foram cumpridas entre os dias 7 e 17 deste mês (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 11h55.

Bagdá - Nos últimos dias, 19 pessoas foram executadas no Iraque por praticar ações e atentados terroristas em várias regiões do país, anunciou nesta terça-feira o ministro da Justiça iraquiano, Hassan al Shammari.

Em entrevista à imprensa, após uma sessão do Conselho de Ministros, al Shammari explicou que as penas de morte foram cumpridas entre os dias 7 e 17 deste mês, após ser confirmado o envolvimento dos acusados em "operações terroristas".

As novas execuções foram feitas apesar das críticas da Anistia Internacional e de outras organizações de direitos humanos (locais e estrangeiros) contra o governo iraquiano pela aplicação desse tipo de procedimento.

Em 11 outubro, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) denunciou o uso da pena de morte no Iraque, onde em somente dois dias, 9 e 10 de outubro, 42 pessoas acusadas de atividades terroristas sob procedimentos judiciais que "poderiam ser ilegais" foram executadas.

O porta-voz do escritório do ACNUDH, Rupert Colville, explicou em entrevista coletiva em Genebra que "não foi feito julgamento justo, com as devidas garantias processuais, ou se utilizou a tortura para conseguir as confissões. Nesse caso, trataria-se de execuções ilegais", concluiu.

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Bagdá - Nos últimos dias, 19 pessoas foram executadas no Iraque por praticar ações e atentados terroristas em várias regiões do país, anunciou nesta terça-feira o ministro da Justiça iraquiano, Hassan al Shammari.

Em entrevista à imprensa, após uma sessão do Conselho de Ministros, al Shammari explicou que as penas de morte foram cumpridas entre os dias 7 e 17 deste mês, após ser confirmado o envolvimento dos acusados em "operações terroristas".

As novas execuções foram feitas apesar das críticas da Anistia Internacional e de outras organizações de direitos humanos (locais e estrangeiros) contra o governo iraquiano pela aplicação desse tipo de procedimento.

Em 11 outubro, o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH) denunciou o uso da pena de morte no Iraque, onde em somente dois dias, 9 e 10 de outubro, 42 pessoas acusadas de atividades terroristas sob procedimentos judiciais que "poderiam ser ilegais" foram executadas.

O porta-voz do escritório do ACNUDH, Rupert Colville, explicou em entrevista coletiva em Genebra que "não foi feito julgamento justo, com as devidas garantias processuais, ou se utilizou a tortura para conseguir as confissões. Nesse caso, trataria-se de execuções ilegais", concluiu.

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