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No DF, Agnelo diz que criará 0800 anticorrupção

Iniciativa fará parte da nova secretaria de transparência, a ser criado pelo governador eleito

Novo governador do DF espera combater a corrupção no âmbito político e empresarial (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

Novo governador do DF espera combater a corrupção no âmbito político e empresarial (Elza Fiúza/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2010 às 12h59.

Brasília - O governador eleito do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), prometeu, assim que tomar posse em janeiro, criar uma secretaria de transparência, a fim de investigar as contas públicas, e instalar um 0800 anticorrupção. Ao lado de seu vice, Tadeu Filippelli (PMDB), e do senador reeleito Cristovam Buarque (PDT), Agnelo concedeu entrevista à imprensa nesta manhã.

"A transparência radical ajuda. Incluiremos nos contratos um 0800, com total privacidade, de tal maneira que, se o cidadão for abordado de alguma forma que não seja de interesse público, ele pode recorrer, para isso ser investigado, preservando a sua identidade", disse Agnelo. "Você previne tanto do lado da administração quanto do lado empresarial, para que ele (empresário) não se submeta a essas práticas", acrescentou.

Segundo Agnelo, a secretaria de transparência funcionará como um instrumento rotineiro de fiscalização da administração pública. O petista também afirmou que dará prioridade à saúde pública no Distrito Federal. "Tomaremos uma série de medidas emergenciais, coordenadas diretamente por mim, para tirar a saúde da UTI e botar pelo menos de pé." Entre essas medidas, o ex-ministro dos Esportes destacou a recomposição da rede pública hospitalar e a compra de medicamentos e equipamentos.

O governador eleito espera contar com a ajuda do governo federal, que, em 2011, será comandado pela petista Dilma Rousseff (PT), eleita ontem a primeira mulher presidente do Brasil. Questionado se a vitória dele representava o fim do "rorizismo", Agnelo respondeu: "É uma pergunta difícil. É a própria população quem vai decidir isso. Se fosse por minha vontade, sim, mas não posso falar pela população."

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