Níveis elevados de radiação são detectados em Fukushima
Índices superiores a 10 mil milisieverts por hora voltaram a ser detectados no exterior da usina nuclear
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2011 às 10h58.
Tóquio - Níveis de radiação superiores a 10 mil milisieverts por hora voltaram a ser detectados no exterior da usina nuclear de Fukushima, informou nesta terça-feira a operadora da fábrica, Tokyo Electric Power (Tepco).
A companhia elétrica indicou que as leituras foram detectadas em uma área exterior entre os edifícios que alojam os reatores 1 e 2 e também foram medidos níveis de 5 mil milisieverts por hora no segundo andar da construção que abriga a primeira unidade, os mais altos registrados até agora no interior das instalações.
A Tepco disse que estes níveis não representam um grande problema para os esforços de seus técnicos em controlar a crise na central, enquanto especialistas em radiação consultados pela agência local "Kyodo" relataram que esses volumes de radiação são muito perigosos.
A radiação foi detectada em um duto de ar, onde poderiam ter aderido substâncias poluentes quando foram ventilados gases radioativos para diminuir a pressão do reator 1. Por enquanto, a operadora proibiu o acesso a essa zona e planeja selar o duto com chapas de chumbo, segundo informações do canal de televisão "NHK".
No último dia 19 de julho, a TEPCO deu por concluída a primeira fase de seu plano para controlar a central ao garantir que a radioatividade diminui de modo "constante" e que foram refrigerados de forma "estável" os reatores danificados.
A usina de Fukushima Daiichi perdeu seus sistemas de refrigeração ao ser atingida pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de março, o que desencadeou a pior crise nuclear no Japão em 25 anos.
Tóquio - Níveis de radiação superiores a 10 mil milisieverts por hora voltaram a ser detectados no exterior da usina nuclear de Fukushima, informou nesta terça-feira a operadora da fábrica, Tokyo Electric Power (Tepco).
A companhia elétrica indicou que as leituras foram detectadas em uma área exterior entre os edifícios que alojam os reatores 1 e 2 e também foram medidos níveis de 5 mil milisieverts por hora no segundo andar da construção que abriga a primeira unidade, os mais altos registrados até agora no interior das instalações.
A Tepco disse que estes níveis não representam um grande problema para os esforços de seus técnicos em controlar a crise na central, enquanto especialistas em radiação consultados pela agência local "Kyodo" relataram que esses volumes de radiação são muito perigosos.
A radiação foi detectada em um duto de ar, onde poderiam ter aderido substâncias poluentes quando foram ventilados gases radioativos para diminuir a pressão do reator 1. Por enquanto, a operadora proibiu o acesso a essa zona e planeja selar o duto com chapas de chumbo, segundo informações do canal de televisão "NHK".
No último dia 19 de julho, a TEPCO deu por concluída a primeira fase de seu plano para controlar a central ao garantir que a radioatividade diminui de modo "constante" e que foram refrigerados de forma "estável" os reatores danificados.
A usina de Fukushima Daiichi perdeu seus sistemas de refrigeração ao ser atingida pelo terremoto e pelo tsunami do dia 11 de março, o que desencadeou a pior crise nuclear no Japão em 25 anos.