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Nigéria inicia diálogo com radicais do Boko Haram

De acordo com a matéria divulgada pelo 'The Nation', o Boko Haram teria oferecido um cessar-fogo sob a condição de que todos os seus membros presos fossem libertados

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), a seita islâmica já matou mais de 1 mil pessoas desde 2009 (Pius Utomi Ekpei/AFP)
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Da Redação

Publicado em 15 de março de 2012 às 19h04.

Lagos - O governo da Nigéria manteve nesta semana as primeiras negociações com o grupo radical islâmico Boko Haram, responsável pela onda de atentados que causou centenas de mortes no país, informou nesta quinta-feira o site do jornal local 'The Nation'.

Segundo o jornal, fontes políticas e diplomáticas confirmaram nesta quinta-feira que duas pessoas próximas ao grupo terrorista transmitiram mensagens entre o governo nigeriano e o líder da seita radical, Abubakar Shekau.

De acordo com a matéria divulgada pelo 'The Nation', a seita Boko Haram teria oferecido um cessar-fogo sob a condição de que todos os seus membros presos fossem libertados, algo ao que o governo teria se oposto.

O Boko Haram, cujo nome significa na língua local 'a educação não islâmica é pecado', afirma lutar pela instauração da lei islâmica (Sharia) no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão.

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), a seita islâmica já matou mais de 1 mil pessoas desde 2009.

Com mais de 150 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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Lagos - O governo da Nigéria manteve nesta semana as primeiras negociações com o grupo radical islâmico Boko Haram, responsável pela onda de atentados que causou centenas de mortes no país, informou nesta quinta-feira o site do jornal local 'The Nation'.

Segundo o jornal, fontes políticas e diplomáticas confirmaram nesta quinta-feira que duas pessoas próximas ao grupo terrorista transmitiram mensagens entre o governo nigeriano e o líder da seita radical, Abubakar Shekau.

De acordo com a matéria divulgada pelo 'The Nation', a seita Boko Haram teria oferecido um cessar-fogo sob a condição de que todos os seus membros presos fossem libertados, algo ao que o governo teria se oposto.

O Boko Haram, cujo nome significa na língua local 'a educação não islâmica é pecado', afirma lutar pela instauração da lei islâmica (Sharia) no norte da Nigéria, de maioria muçulmana, enquanto o sul do país é predominantemente cristão.

Segundo a organização de defesa dos direitos humanos Human Rights Watch (HRW), a seita islâmica já matou mais de 1 mil pessoas desde 2009.

Com mais de 150 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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