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Nicarágua inicia as obras do polêmico canal interoceânico

A concessionária chinesa HKND inaugurou as obras para a construção do canal interoceânico da Nicarágua na cidade de Rivas, sob um ambiente tenso

Habitantes nadam no lago Cocibolca, a maior reserva de água doce da América Central, situada na Nicarágua (Inti Ocon/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 22h30.

Manágua - A concessionária chinesa HKND inaugurou nesta segunda-feira as obras para a construção do canal interoceânico da Nicarágua na cidade de Rivas, sudoeste do país, sob um ambiente tenso devido às ameaças de protestos .

"Vamos iniciar as obras do canal com o apoio e a compreensão do governo e do povo nicaraguense", declarou o presidente da HKND, Wang Jing, em cerimônia realizada em Rivas, epicentro dos maiores protestos contra o projeto.

O ato teve a presença de representantes do governo, entre eles o vice-presidente Omar Hallesleven e o filho do presidente Daniel Ortega, Laureano Ortega.

O governo concedeu, em junho de 2013, à HKND uma concessão para construir e administrar o canal por 50 anos prorrogáveis por outro período igual. O custo avaliado da obra é de 50 bilhões de dólares.

O megaprojeto também terá obras acessórias, como dois portos, um aeroporto, uma zona franca, um complexo turístico e habitacional.

Novas manifestações estão previstas na capital Manágua.

Centenas de camponeses já bloquearam a estrada entre Manágua e o departamento de Rio San Juan, sudeste do país, por onde passará o canal, segundo imagens da imprensa local.

Os manifestantes protestam contra o impacto ambiental do projeto, cujos estudos ainda não foram divulgados.

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"Vamos iniciar as obras do canal com o apoio e a compreensão do governo e do povo nicaraguense", declarou o presidente da HKND, Wang Jing, em cerimônia realizada em Rivas, epicentro dos maiores protestos contra o projeto.

O ato teve a presença de representantes do governo, entre eles o vice-presidente Omar Hallesleven e o filho do presidente Daniel Ortega, Laureano Ortega.

O governo concedeu, em junho de 2013, à HKND uma concessão para construir e administrar o canal por 50 anos prorrogáveis por outro período igual. O custo avaliado da obra é de 50 bilhões de dólares.

O megaprojeto também terá obras acessórias, como dois portos, um aeroporto, uma zona franca, um complexo turístico e habitacional.

Novas manifestações estão previstas na capital Manágua.

Centenas de camponeses já bloquearam a estrada entre Manágua e o departamento de Rio San Juan, sudeste do país, por onde passará o canal, segundo imagens da imprensa local.

Os manifestantes protestam contra o impacto ambiental do projeto, cujos estudos ainda não foram divulgados.

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