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Netanyahu recebe 14 dias a mais para formar governo

Netanyahu venceu as eleições legislativas de 17 de março e, oito dias depois, foi designado pelo presidente Rivlin para formar um governo

O presidente Reuven Rivlin (D) deu prazo adicional de 14 dias ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a formação do governo (Abir Sultan/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2015 às 08h59.

Jerusalém - O presidente israelense , Reuven Rivlin, concedeu nesta segunda-feira 14 dias a mais ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para a formação do novo governo , anunciou o chefe de Estado.

"Concedo um prazo de 14 dias adicionais para formar um governo", declarou o presidente.

Netanyahu esgotou o primeiro prazo legal de 28 dias e solicitou uma prorrogação.

Netanyahu venceu as eleições legislativas de 17 de março e, oito dias depois, foi designado por Rivlin para formar um governo, que será o seu quarto mandato como chefe de Governo.

Netanyahu iniciou negociações intensas em busca de uma maioria de 67 deputados (de um total de 120) ao redor de seu partido, o Likud.

Mas até o momento não conseguiu conciliar as exigências a respeito dos ministérios e cargos importantes apresentadas por potenciais aliados na coalizão: os partidos nacionalistas e religiosos, os ultraortodoxos e um de centro-direita.

A possibilidade de um governo de união nacional entre o Likud de Netanyahu e a União Sionista liderada pelo trabalhista Isaac Herzog parece remota.

Herzog declarou no fim de semana que prefere liderar a oposição.

Se Netanyahu fracassar nos próximos 14 dias, o que parece pouco provável, segundo os analistas, o presidente teria que designar outro deputado para tentar realizar a tarefa.

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"Concedo um prazo de 14 dias adicionais para formar um governo", declarou o presidente.

Netanyahu esgotou o primeiro prazo legal de 28 dias e solicitou uma prorrogação.

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Netanyahu iniciou negociações intensas em busca de uma maioria de 67 deputados (de um total de 120) ao redor de seu partido, o Likud.

Mas até o momento não conseguiu conciliar as exigências a respeito dos ministérios e cargos importantes apresentadas por potenciais aliados na coalizão: os partidos nacionalistas e religiosos, os ultraortodoxos e um de centro-direita.

A possibilidade de um governo de união nacional entre o Likud de Netanyahu e a União Sionista liderada pelo trabalhista Isaac Herzog parece remota.

Herzog declarou no fim de semana que prefere liderar a oposição.

Se Netanyahu fracassar nos próximos 14 dias, o que parece pouco provável, segundo os analistas, o presidente teria que designar outro deputado para tentar realizar a tarefa.

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