Mundo

Netanyahu não terá vitória decisiva em Israel, indica boca de urna

Benny Gantz lidera as pesquisas, apesar da pouca diferença entre o Likud e a aliança Azul e Branca

Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu. (Lior Mizrahi/Getty Images)

Primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu. (Lior Mizrahi/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 17 de setembro de 2019 às 17h13.

Última atualização em 17 de setembro de 2019 às 17h32.

Jerusalém - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não conseguiu uma vitória decisiva nas eleições desta terça-feira, 17, de acordo com pesquisas de boca de urna, divulgadas pela imprensa local, que mostraram um resultado muito apertado entre o Likud e a aliança Azul e Branca, liderada por Benny Gantz, para determinar um vencedor.

O resultado final deverá ser divulgado na quarta-feira, 18, mas de acordo com as pesquisas, o Likud deve levar 33 cadeiras e seu bloco de direita teria obtido 57 cadeiras. O Azul e Branco levaria 34 cadeiras, o que daria ao bloco de centro-esquerda 53 lugares no Knesset (de um total de 120 assentos).

Segunda eleição em cinco meses

Pela segunda vez em cinco meses, os israelenses foram às urnas decidir o futuro político do país. Cerca de seis milhões de pessoas estavam habilitadas a votar para escolher um dentre 32 candidatos.

Em abril, Israel realizou eleições, mas Netanyahu não conseguiu formar alianças para governar. Na votação de hoje, o cenário é parecido ao do primeiro semestre: Netanyahu é o favorito para vencer as eleições, em uma disputa acirrada com a coalizão de centro Azul e Branco.

No entanto, tudo indica que ele não conseguirá votos suficientes para governar sozinho, o que o obrigará a buscar alianças com partidos nacionalistas e ultraortodoxos.

Acompanhe tudo sobre:Benjamin NetanyahuEleiçõesIsrael

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano