Mundo

Netanyahu diz que Irã é "1.000 vezes mais perigoso" que o EI

Em sua opinião, acordo que está sendo negociado "abre o caminho da bomba atômica ao Irã, além de encher os cofres iranianos com dezenas de bilhões de dólares"


	Benjamin Netanyahu: "Temos de combater o EI. Temos também de parar o Irã", disse
 (Sebastian Scheiner/AFP)

Benjamin Netanyahu: "Temos de combater o EI. Temos também de parar o Irã", disse (Sebastian Scheiner/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de maio de 2015 às 17h11.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira que o Irã poderia se tornar "mil vezes mais perigoso" do que o grupo Estado Islâmico (EI), se as grandes potências permitirem o acesso de Teerã à bomba atômica.

"Não importa o quão terrível seja o EI, o Irã, o primeiro Estado terrorista do nosso tempo, será, uma vez adquirido armas atômicas, mil vezes mais perigoso e destrutivo", disse Netanyahu, no dia da reabertura das negociações sobre o programa nuclear de Teerã.

"As negociações do grupo 5+1 foram retomadas, e temo por uma precipitação que leve ao que eu considero um acordo muito ruim", insistiu Netanyahu.

Em sua opinião, o acordo que está sendo negociado "abre o caminho da bomba atômica ao Irã, além de encher os cofres iranianos com dezenas de bilhões de dólares que serão utilizados para continuar com sua política de agressão no Oriente Médio".

O Irã receberá um grande balão de oxigênio econômico em caso de levantamento das sanções econômicas internacionais.

"Temos de combater o EI. Temos também de parar o Irã", disse ele durante uma reunião com o senador americano Bill Cassidy.

Netanyahu critica há meses o acordo que está sendo negociado pelo grupo 5+1 (China, Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e Alemanha) com o Irã.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstado IslâmicoIrã - PaísIsraelTerrorismoUsinas nucleares

Mais de Mundo

Kamala associa Trump a abusadores e golpistas em 1º comício após desistência de Biden

Kamala bate recorde de doações, conquista delegados e deve fechar nomeação nesta semana

Após fala de Maduro, Lula envia Celso Amorim para acompanhar eleição na Venezuela

Trump se torna o candidato mais velho à Presidência dos EUA, e questões sobre sua saúde se acumulam

Mais na Exame