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Netanyahu autoriza a construção da 1ª usina na Cisjordânia

A autorização foi tramitada pelo Fundo de Investimento Palestino e será edificada em um prazo de quatro anos no distrito de Jenin

Netanyahu: a nova usina fornecerá 450 megawatts e sua construção será licitada após superar os obstáculos financeiros e burocráticos (Nicholas Kamm/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2016 às 08h49.

Jerusalém - O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, autorizou a Autoridade Nacional Palestina (ANP) a construir sua primeira usina elétrica na Cisjordânia em uma tentativa de atenuar a escassez e os altos custos.

A autorização foi tramitada pelo Fundo de Investimento Palestino e será edificada em um prazo de quatro anos no distrito de Jenin, no norte do território ocupado da Cisjordânia.

A nova usina, que será a primeira que os palestinos têm na Cisjordânia - a única existente agora está em Gaza, sob controle do Hamas - fornecerá 450 megawatts e sua construção será licitada após superar os obstáculos financeiros e burocráticos.

Até agora os palestinos da Cisjordânia recebem cerca de 85% de sua eletricidade de Israel e o resto da Jordânia, mas a capacidade de produção israelense tocou seu teto e o consumo palestino cresce constantemente.

A usina fornecerá eletricidade ao norte da Cisjordânia e a cota restante será transferida ao sul pelas infraestruturas da Companhia Elétrica israelense.

O projeto economizará aos cofres palestinos cerca de US$ 40 milhões anuais, dado que os custos de produção serão mais baratos que os israelenses, e além disso proporcionará emprego direto e indireto a mil palestinos.

O projeto preliminar estabelece que a usina estará conectada diretamente ao fornecimento de gás natural da jazida israelense Leviatã, em águas do Mediterrâneo e ainda por explorar.

Caso não seja possível, poderá ser também alimentada com diesel.

Segundo a fonte, a ANP está interessada também na criação de outra usina no sul da Cisjordânia, embora se trataria nesse caso de um projeto menor e que ainda não conta com aprovação israelense.

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Jerusalém - O primeiro-ministro israelense , Benjamin Netanyahu, autorizou a Autoridade Nacional Palestina (ANP) a construir sua primeira usina elétrica na Cisjordânia em uma tentativa de atenuar a escassez e os altos custos.

A autorização foi tramitada pelo Fundo de Investimento Palestino e será edificada em um prazo de quatro anos no distrito de Jenin, no norte do território ocupado da Cisjordânia.

A nova usina, que será a primeira que os palestinos têm na Cisjordânia - a única existente agora está em Gaza, sob controle do Hamas - fornecerá 450 megawatts e sua construção será licitada após superar os obstáculos financeiros e burocráticos.

Até agora os palestinos da Cisjordânia recebem cerca de 85% de sua eletricidade de Israel e o resto da Jordânia, mas a capacidade de produção israelense tocou seu teto e o consumo palestino cresce constantemente.

A usina fornecerá eletricidade ao norte da Cisjordânia e a cota restante será transferida ao sul pelas infraestruturas da Companhia Elétrica israelense.

O projeto economizará aos cofres palestinos cerca de US$ 40 milhões anuais, dado que os custos de produção serão mais baratos que os israelenses, e além disso proporcionará emprego direto e indireto a mil palestinos.

O projeto preliminar estabelece que a usina estará conectada diretamente ao fornecimento de gás natural da jazida israelense Leviatã, em águas do Mediterrâneo e ainda por explorar.

Caso não seja possível, poderá ser também alimentada com diesel.

Segundo a fonte, a ANP está interessada também na criação de outra usina no sul da Cisjordânia, embora se trataria nesse caso de um projeto menor e que ainda não conta com aprovação israelense.

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