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Nepal diz que edifícios serão reconstruídos em 2 anos

Os últimos dados do Executivo calculam que cerca de 290,8 mil construções privadas foram totalmente destruídas e mais de 251,8 mil parcialmente


	Os últimos dados do Executivo calculam que cerca de 290,8 mil construções privadas foram totalmente destruídas e mais de 251,8 mil parcialmente
 (REUTERS/Athit Perawongmetha)

Os últimos dados do Executivo calculam que cerca de 290,8 mil construções privadas foram totalmente destruídas e mais de 251,8 mil parcialmente (REUTERS/Athit Perawongmetha)

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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 12h02.

Katmandu - O governo do Nepal reconstruirá em dois anos os cerca de 300 mil edifícios destruídos pelo terremoto e em cinco os monumentos do país, alguns declarados Patrimônio da Humanidade, conforme anunciou nesta sexta-feira o primeiro-ministro nepalês, Sushil Koirala.

Os últimos dados do Executivo calculam que cerca de 290,8 mil construções privadas foram totalmente destruídas e mais de 251,8 mil parcialmente, enquanto quase 10,8 mil edifícios públicos foram completamente derrubados e outros 15 mil em parte, após o terremoto de 7,8 graus de magnitude na escala Richter do dia 25 de abril.

"Com cooperação e apoio de todos os cantos, posso dizer que nenhum nepalês na região afetada pelo terremoto permanecerá sem casa ou sem um pouco de comida", disse durante uma reunião na Assembleia Constituinte, que serve como parlamento do país.

O governo pediu a doação de US$ 2 bilhões para a reconstrução do Nepal, um dos países mais pobres do mundo que obtém grande parte da renda graças às expedições ao Himalaia e ao turismo cultural atraído pela riqueza monumental do Vale de Katmandu.

Esta área, com sete conjuntos de monumentos e edifícios representativos, e o Parque Nacional de Sagarmantha, que inclui o Monte Everest, foram gravemente atingidos pelo terremoto.

De acordo com os últimos números oficiais, o terremoto causou pelo menos 7.885 mortes e deixou 16.434 feridos. Este foi o terremoto de maior magnitude no Nepal em 80 anos e o pior na região do Himalaia em uma década, desde que em 2005 outro tremor causou mais de 84 mil mortes na Caxemira.

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