Mundo

Neozelandesa Helen Clark se candidata para dirigir a ONU

"Me apresento com base em minha comprovada experiência de liderança durante quase três décadas, tanto em meu país como nas Nações Unidas", disse Clark


	Helen Clark: "Considero que tenho a experiência e as aptidões para desempenhar este cargo"
 (Brendan McDermid / Reuters)

Helen Clark: "Considero que tenho a experiência e as aptidões para desempenhar este cargo" (Brendan McDermid / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2016 às 19h58.

A ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark anunciou nesta segunda-feira sua candidatura para ser a próxima secretária-geral das Nações Unidas, um cargo jamais ocupado por uma mulher.

"Me apresento com base em minha comprovada experiência de liderança durante quase três décadas, tanto em meu país como nas Nações Unidas", disse Clark em entrevista à AFP.

"Considero que tenho a experiência e as aptidões para desempenhar este cargo".

A busca por um sucessor para Ban Ki-moon chega em um momento de alta tensão internacional, quando a ONU se depara com a pior crise de refugiados desde a II Guerra Mundial e intensos conflitos no Oriente Médio e na África.

Clark, 66 anos, pode se tornar a partir de janeiro de 2017 a primeira mulher a dirigir a ONU, que teve oito secretários-gerais em 70 anos de história.

Além de Clark, outras sete pessoas já se apresentaram para o cargo de secretário-geral da ONU, incluindo três mulheres. Entre os candidatos figuram a chefe da UNESCO, a búlgara Irina Bokova; e o ex-alto-comissário para os refugiados Antonio Guterres, de Portugal.

Clark dirige há sete anos o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), uma das principais agências da ONU.

Acompanhe tudo sobre:MulheresNova ZelândiaONUPaíses ricos

Mais de Mundo

Megajulgamento por crimes contra a humanidade começa na Argentina

Gotículas respiratórias são via 'menor' de transmissão da mpox, segundo a OMS

Criança quebra acidentalmente jarro raro de 3,5 mil anos durante visita a museu em Israel

Macron retoma difíceis consultas para nomear governo na França

Mais na Exame