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Negociações nucleares entre Irã e G5+1 continuarão

A proposta seria em troca do alívio das sanções econômicas impostas a Teerã pelos EUA e principalmente pela União Europeia

Teerã: Teerã conseguiu desenvolver uma tecnologia nuclear com que conseguiu enriquecer urânio a 20%, nível que o deixa a poucos passos de fabricar uma bomba nuclear (Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 12h14.

Genebra - O Irã e os seis países do G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França mais Alemanha) voltarão a se reunir em algumas semanas em Genebra para discutir sobre os detalhes do acordo que será anunciado nesta terça-feira, ao fim de dois dias de negociações.

Foi o que antecipou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Yavad Zarif, em sua página do Facebook, em meio à espera do início da última rodada de negociações, nesta mesma tarde, na sede da Organização das Nações Unidas dessa cidade.

"As negociações em Genebra continuarão em poucas semanas", indicou, para assinalar que nessas reuniões serão abordados os detalhes das medidas propostas pelo Irã sobre as inquietações que seu programa nuclear gera.

A proposta seria em troca do alívio das sanções econômicas impostas a Teerã pelos EUA e principalmente pela União Europeia.

O Irã e o G5+1 tentam desde ontem de chegar a um acordo sobre medidas capazes de acalmar as inquietações que geram no Ocidente a evolução as atividades nucleares iranianas, que teme-se que possam ter fins militares.

Teerã conseguiu, em pouco mais de uma década, desenvolver uma tecnologia nuclear com que conseguiu enriquecer urânio a 20%, nível que o deixa a poucos passos de fabricar uma bomba nuclear.

Segundo fontes diplomáticas iranianas, os enviados de Teerã assinalaram que seu governo pode considerar reduzir o número de centrífugas (instalações onde é feito o enriquecimento de urânio), mas com a "garantia" de que haverá um alívio das sanções.

Como parte de medidas para restabelecer a confiança entre Irã e Ocidente, o regime iraniano também teria oferecido fazer uma pausa no enriquecimento de urânio a 20% em um prazo de três a seis meses.

Da mesma forma, figuram na proposta apresentada no véspera pelo Irã a possibilidade de reduzir, em uma etapa posterior, o volume do urânio enriquecido que tem armazenado.

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Genebra - O Irã e os seis países do G5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França mais Alemanha) voltarão a se reunir em algumas semanas em Genebra para discutir sobre os detalhes do acordo que será anunciado nesta terça-feira, ao fim de dois dias de negociações.

Foi o que antecipou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammed Yavad Zarif, em sua página do Facebook, em meio à espera do início da última rodada de negociações, nesta mesma tarde, na sede da Organização das Nações Unidas dessa cidade.

"As negociações em Genebra continuarão em poucas semanas", indicou, para assinalar que nessas reuniões serão abordados os detalhes das medidas propostas pelo Irã sobre as inquietações que seu programa nuclear gera.

A proposta seria em troca do alívio das sanções econômicas impostas a Teerã pelos EUA e principalmente pela União Europeia.

O Irã e o G5+1 tentam desde ontem de chegar a um acordo sobre medidas capazes de acalmar as inquietações que geram no Ocidente a evolução as atividades nucleares iranianas, que teme-se que possam ter fins militares.

Teerã conseguiu, em pouco mais de uma década, desenvolver uma tecnologia nuclear com que conseguiu enriquecer urânio a 20%, nível que o deixa a poucos passos de fabricar uma bomba nuclear.

Segundo fontes diplomáticas iranianas, os enviados de Teerã assinalaram que seu governo pode considerar reduzir o número de centrífugas (instalações onde é feito o enriquecimento de urânio), mas com a "garantia" de que haverá um alívio das sanções.

Como parte de medidas para restabelecer a confiança entre Irã e Ocidente, o regime iraniano também teria oferecido fazer uma pausa no enriquecimento de urânio a 20% em um prazo de três a seis meses.

Da mesma forma, figuram na proposta apresentada no véspera pelo Irã a possibilidade de reduzir, em uma etapa posterior, o volume do urânio enriquecido que tem armazenado.

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