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Negociações nucleares com Irã continuarão semana que vem

O dia exato em que as conversas serão retomadas dependerá do que o grupo conseguir até o final do sábado, disseram várias fontes diplomáticas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 11h21.

Lausanne - As negociações nucleares com o Irã "não estão à beira do fracasso" e continuarão hoje e amanhã em Lausanne, quando haverá uma pausa para serem retomadas semana que vem, disse nesta sexta-feira o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.

"O mais provável é que o trabalho continue na próxima semana praticamente no mesmo formato, no mesmo nível e com a mesma intensidade destes dias", declarou Ryabkov à imprensa russa.

O dia exato em que as conversas serão retomadas dependerá do que o grupo conseguir até o final do sábado, disseram várias fontes diplomáticas.

Esta noite chegam à Suíça os chefes da diplomacia de Reino Unido, França e Alemanha, "para discutir certos assuntos que interessam especialmente aos países europeus".

Ryabkov também negou a existência de uma minuta de acordo nuclear, e foi além ao assinalar que provavelmente ela não será elaborada em breve.

"Não há minuta de acordo e eu acho improvável que aconteça antes de as negociações chegarem ao final", observou.

"Vários documentos que contêm todo tipo de proposta certamente estão circulando entre os negociadores, mas não há um que inclua tudo", prosseguiu.

Um texto consolidado pode surgir mais perto do prazo final estabelecido para estas negociações, que vencem em 30 de junho, antecipou.

O Irã e o grupo 5+1 (formado pelos membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha) chegaram em novembro de 2013 a um acordo provisório para congelar o programa nuclear iraniano e fazê-lo retroceder em alguns aspectos.

Desde então negociam um acerto mais completo e de longo prazo que permita normalizar as relações entre o Irã e o Ocidente.

Desde o início do ano as negociações têm sido lideradas pelos Estados Unidos, que tiveram várias rodadas de reuniões com o Irã, mas o vice-ministro russo assegurou que isto não significa que as conversas só avancem neste formato bilateral.

"O processo inclui todas as partes que disseram estar interessadas em alguns dos temas", explicou.

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Lausanne - As negociações nucleares com o Irã "não estão à beira do fracasso" e continuarão hoje e amanhã em Lausanne, quando haverá uma pausa para serem retomadas semana que vem, disse nesta sexta-feira o vice-ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov.

"O mais provável é que o trabalho continue na próxima semana praticamente no mesmo formato, no mesmo nível e com a mesma intensidade destes dias", declarou Ryabkov à imprensa russa.

O dia exato em que as conversas serão retomadas dependerá do que o grupo conseguir até o final do sábado, disseram várias fontes diplomáticas.

Esta noite chegam à Suíça os chefes da diplomacia de Reino Unido, França e Alemanha, "para discutir certos assuntos que interessam especialmente aos países europeus".

Ryabkov também negou a existência de uma minuta de acordo nuclear, e foi além ao assinalar que provavelmente ela não será elaborada em breve.

"Não há minuta de acordo e eu acho improvável que aconteça antes de as negociações chegarem ao final", observou.

"Vários documentos que contêm todo tipo de proposta certamente estão circulando entre os negociadores, mas não há um que inclua tudo", prosseguiu.

Um texto consolidado pode surgir mais perto do prazo final estabelecido para estas negociações, que vencem em 30 de junho, antecipou.

O Irã e o grupo 5+1 (formado pelos membros permanentes do Conselho de Segurança mais a Alemanha) chegaram em novembro de 2013 a um acordo provisório para congelar o programa nuclear iraniano e fazê-lo retroceder em alguns aspectos.

Desde então negociam um acerto mais completo e de longo prazo que permita normalizar as relações entre o Irã e o Ocidente.

Desde o início do ano as negociações têm sido lideradas pelos Estados Unidos, que tiveram várias rodadas de reuniões com o Irã, mas o vice-ministro russo assegurou que isto não significa que as conversas só avancem neste formato bilateral.

"O processo inclui todas as partes que disseram estar interessadas em alguns dos temas", explicou.

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