Negociações na Síria abordam pontos do Comunicado de Genebra

Genebra - As negociações de paz para a Síria entraram nesta terça-feira em seu quinto dia com uma nova reunião entre as delegações de governo e oposição, na qual serão discutidos assuntos políticos e espera-se que comecem a abordar os pontos do "Comunicado de Genebra" - a base do processo.

A porta-voz da ONU , Fiona Bernard, confirmou o início dessa reunião em torno das 11h20 (8h20 em Brasília), com o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi.

As partes envolvidas iniciaram as discussões políticas ontem, mas não começaram bem, já que Brahimi precisou suspender a sessão da manhã pelo clima de confronto entre as duas delegações, com as quais se reuniu separadamente à tarde.

O principal problema foi que a delegação do governo foi à sessão com uma lista de princípios para guiar as conversas, o que incomodou a oposição, que considerou o gesto uma tentativa de impor condições e desviar o processo de seus objetivos.

Para a oposição, a principal finalidade do processo é a criação de um órgão de governo transitório com todos os poderes executivos, que substitua o atual governo de Bashar al Assad.

No entanto, o mediador internacional reconhecia ontem que é cedo demais para esse ponto, já que nem sequer houve avanços no terreno humanitário, questões que centralizaram os primeiros dias de conversas.

Ainda não se conseguiu que um comboio com ajuda humanitária entre em Homs, nem que mulheres e crianças saiam dessa cidade cercada há 18 meses, como ofereceu a delegação do regime há dois dias.

Genebra - As negociações de paz para a Síria entraram nesta terça-feira em seu quinto dia com uma nova reunião entre as delegações de governo e oposição, na qual serão discutidos assuntos políticos e espera-se que comecem a abordar os pontos do "Comunicado de Genebra" - a base do processo.

A porta-voz da ONU , Fiona Bernard, confirmou o início dessa reunião em torno das 11h20 (8h20 em Brasília), com o mediador internacional para a Síria, Lakhdar Brahimi.

As partes envolvidas iniciaram as discussões políticas ontem, mas não começaram bem, já que Brahimi precisou suspender a sessão da manhã pelo clima de confronto entre as duas delegações, com as quais se reuniu separadamente à tarde.

O principal problema foi que a delegação do governo foi à sessão com uma lista de princípios para guiar as conversas, o que incomodou a oposição, que considerou o gesto uma tentativa de impor condições e desviar o processo de seus objetivos.

Para a oposição, a principal finalidade do processo é a criação de um órgão de governo transitório com todos os poderes executivos, que substitua o atual governo de Bashar al Assad.

No entanto, o mediador internacional reconhecia ontem que é cedo demais para esse ponto, já que nem sequer houve avanços no terreno humanitário, questões que centralizaram os primeiros dias de conversas.

Ainda não se conseguiu que um comboio com ajuda humanitária entre em Homs, nem que mulheres e crianças saiam dessa cidade cercada há 18 meses, como ofereceu a delegação do regime há dois dias.