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Negociações indicam que governo grego poderá ter 3 partidos

No Executivo de coalizão, é certa a presença de conservadores e social-democratas e especula-se a entrada do partido de centro-esquerda Dimar

O líder conservador Antonis Samaras se reúne com o líder do Dimar, Fotis Kouvelis: o partido condiciona seu apoio ao governo à renegociação do plano de regate (Petros Giannakouris-POOL/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 14h09.

Atenas - Os contatos entre os líderes políticos gregos prosseguem com o objetivo de fechar já nesta terça-feira um Executivo de coalizão no qual é certa a presença de conservadores e social-democratas e ao qual pretende somar-se o partido de centro-esquerda Dimar.

A rodada de contatos continua hoje com uma reunião entre o dirigente do social-democrata Pasok, Evangelos Venizelos, e o líder do Dimar, Fotis Kouvelis.

Na segunda-feira, Kouvelis apresentou uma série de condições para que os 17 deputados obtidos por seu partido nas eleições de domingo apoiassem uma coalizão entre Pasok e Nova Democracia, o partido conservador que ganhou o pleito.

A essência desse condicionante é a renegociação do programa de ajustes pactuado com as instituições internacionais, com medidas como a redução de salários e pensões e a ampliação do prazo dado à Grécia para reduzir seu déficit.

Kuvelis também se reunirá hoje com o dirigente da Nova Democracia, Antonis Samaras.

Embora Venizelos tenha insistido ontem que a coalizão deveria incluir o maior número de partidos possível, especialmente do esquerdista Syriza, a segunda força do país, a recusa desses e dos nacionalistas Gregos Independentes e a urgência por fechar um acordo indicam que serão três os membros do Governo.

Segundo o diário 'Kathimerini', Venizelos, cujo partido ficou em terceiro no domingo, já aceitou um Executivo liderado por Samaras. Também é muito provável que o Gabinete inclua vários ministros sem filiação política.

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A rodada de contatos continua hoje com uma reunião entre o dirigente do social-democrata Pasok, Evangelos Venizelos, e o líder do Dimar, Fotis Kouvelis.

Na segunda-feira, Kouvelis apresentou uma série de condições para que os 17 deputados obtidos por seu partido nas eleições de domingo apoiassem uma coalizão entre Pasok e Nova Democracia, o partido conservador que ganhou o pleito.

A essência desse condicionante é a renegociação do programa de ajustes pactuado com as instituições internacionais, com medidas como a redução de salários e pensões e a ampliação do prazo dado à Grécia para reduzir seu déficit.

Kuvelis também se reunirá hoje com o dirigente da Nova Democracia, Antonis Samaras.

Embora Venizelos tenha insistido ontem que a coalizão deveria incluir o maior número de partidos possível, especialmente do esquerdista Syriza, a segunda força do país, a recusa desses e dos nacionalistas Gregos Independentes e a urgência por fechar um acordo indicam que serão três os membros do Governo.

Segundo o diário 'Kathimerini', Venizelos, cujo partido ficou em terceiro no domingo, já aceitou um Executivo liderado por Samaras. Também é muito provável que o Gabinete inclua vários ministros sem filiação política.

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