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Negociações entre governo e Farc são retomadas em Havana

As conversas foram retomadas com um apelo dos rebeldes para que toda a sociedade colombiana participe deste processo para garantir uma "paz duradoura"

O chefe do diálogo com as Farc, Humberto de la Calle (C), ao lado de outros negociadores: eles evitaram a imprensa (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2012 às 12h44.

Havana - Os delegados do governo da Colômbia e da guerrilha das Farc retomaram nesta quarta-feira suas negociações em Havana após um recesso de cinco dias, com um apelo dos rebeldes para que toda a sociedade colombiana participe deste processo para garantir uma "paz duradoura".

"Nosso empenho é no sentido de que as vozes de todos os colombianos sejam bem-vindas no processo de conversações. Apenas com isso acreditamos que uma paz duradoura pode ser criada", indicou uma declaração das Farc lida por seu delegado Marcos Calarcá, antes do início da segunda rodada de negociações, por volta das 09h00 locais (13h00 de Brasília), no Palácio das Convenções de Havana.

A delegação do governo de Juan Manuel Santos, liderada por Humberto de la Calle, evitou a imprensa, entrando no Palácio por uma porta na parte de trás.

O chefe negociador das Farc, Iván Márquez, também entrou por uma porta secundária, acompanhado de Ricardo Téllez e Jesús Santrich, enquanto Calarcá lia a declaração, constataram jornalistas da AFP.

Calarcá disse que "todos são responsáveis e vítimas de um conflito que já pesa bastante nos ombros da nação inteira. Definitivamente, a paz não poderá ser resultado de um diálogo distante do povo da Colômbia, de uma decisão tomada do alto, de imposições unilaterais".

As negociações de paz de Havana, que tiveram sua primeira rodada entre 19 e 29 de novembro, tentam pôr fim a um conflito armado de quase meio século.

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"Nosso empenho é no sentido de que as vozes de todos os colombianos sejam bem-vindas no processo de conversações. Apenas com isso acreditamos que uma paz duradoura pode ser criada", indicou uma declaração das Farc lida por seu delegado Marcos Calarcá, antes do início da segunda rodada de negociações, por volta das 09h00 locais (13h00 de Brasília), no Palácio das Convenções de Havana.

A delegação do governo de Juan Manuel Santos, liderada por Humberto de la Calle, evitou a imprensa, entrando no Palácio por uma porta na parte de trás.

O chefe negociador das Farc, Iván Márquez, também entrou por uma porta secundária, acompanhado de Ricardo Téllez e Jesús Santrich, enquanto Calarcá lia a declaração, constataram jornalistas da AFP.

Calarcá disse que "todos são responsáveis e vítimas de um conflito que já pesa bastante nos ombros da nação inteira. Definitivamente, a paz não poderá ser resultado de um diálogo distante do povo da Colômbia, de uma decisão tomada do alto, de imposições unilaterais".

As negociações de paz de Havana, que tiveram sua primeira rodada entre 19 e 29 de novembro, tentam pôr fim a um conflito armado de quase meio século.

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