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Negada prisão domiciliar a prelado do Vaticano

Na avaliação do magistrado, monsenhor acusado de contrabando poderia manipular provas ou fugir se em prisão domiciliar

Scarano é escoltado por policiais: ele foi preso na semana passada na companhia de Giovanni Zito, agente do serviço secreto, e do operador financeiro Giovanni Carenzio (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 12h17.

Roma - Um prelado do Vaticano detido sob a suspeita de tentar contrabandear 20 milhões de euros para a Itália permanecerá preso porque um juiz italiano rejeitou nesta sexta-feira seu pedido para concessão de prisão domiciliar, segundo fontes judiciais.

Na avaliação do magistrado, o monsenhor Nunzio Scarano, que trabalha no Vaticano, poderia manipular provas ou tentar fugir se fosse solto, segundo as fontes.

Scarano, que foi muito ligado ao banco do Vaticano, foi preso na semana passada na companhia de Giovanni Zito, agente do serviço secreto, e do operador financeiro Giovanni Carenzio.

Eles eram acusados de tentar levar uma fortuna da Suíça para amigos ricos de Scarano que trabalham no setor naval em Salerno, no sul da Itália. Scarano também está sendo investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.

O advogado do religioso disse que irá recorrer da decisão judicial, insistindo para que ele seja transferido para a prisão domiciliar em uma paróquia, convento ou outra instituição religiosa onde possa celebrar missa.

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Scarano, que foi muito ligado ao banco do Vaticano, foi preso na semana passada na companhia de Giovanni Zito, agente do serviço secreto, e do operador financeiro Giovanni Carenzio.

Eles eram acusados de tentar levar uma fortuna da Suíça para amigos ricos de Scarano que trabalham no setor naval em Salerno, no sul da Itália. Scarano também está sendo investigado por suspeita de lavagem de dinheiro.

O advogado do religioso disse que irá recorrer da decisão judicial, insistindo para que ele seja transferido para a prisão domiciliar em uma paróquia, convento ou outra instituição religiosa onde possa celebrar missa.

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