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Nazista envolvido em massacre na Itália não será julgado

Gerhard Sommer, que completará 94 anos em junho, era o último homem suscetível de ser julgado pelo massacre cometido no povoado toscano de Sant'Anna di Stazzema

Nazismo: Gerhard Sommer, que completará 94 anos em junho, era o último homem suscetível de ser julgado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 10h50.

A justiça alemã renunciou nesta quinta-feira a processar um ex-oficial nazista pela morte de 560 civis na Itália em 1944, devido a seu estado de saúde, apesar da alta probabilidade de seu envolvimento.

Gerhard Sommer, que completará 94 anos em junho, era o último homem suscetível de ser julgado na Alemanha pelo massacre cometido no povoado toscano de Sant'Anna di Stazzema (norte).

"A análise do volumoso caso levou à conclusão de que o suspeito seria muito provavelmente acusado" de 342 assassinatos "se estivesse em estado de ser julgado", afirma o comunicado da promotoria de Hamburgo, no norte da Alemanha.

Os exames médicos revelaram, no entanto, que o ex-subtenente, um dos três oficiais que lideravam a 16ª divisão de infantaria "Reichsführer-SS" em Sant'Anna di Stazzema, sofre uma "demência tão profunda" que jamais poderá comparecer a um tribunal, afirma a promotoria.

Em 12 de agosto de 1944, os soldados nazistas massacraram quase todos os habitantes e refugiados presentes no povoado italiano, ou seja, 560 civis, incluindo 107 crianças de menos de 14 anos.

Após décadas de inércia judicial tanto na Alemanha quanto na Itália, o caso ressurgiu nos anos 1990 com as investigações de vários historiadores que tentavam restabelecer com precisão os crimes das Waffen SS durante a Segunda Guerra Mundial.

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"A análise do volumoso caso levou à conclusão de que o suspeito seria muito provavelmente acusado" de 342 assassinatos "se estivesse em estado de ser julgado", afirma o comunicado da promotoria de Hamburgo, no norte da Alemanha.

Os exames médicos revelaram, no entanto, que o ex-subtenente, um dos três oficiais que lideravam a 16ª divisão de infantaria "Reichsführer-SS" em Sant'Anna di Stazzema, sofre uma "demência tão profunda" que jamais poderá comparecer a um tribunal, afirma a promotoria.

Em 12 de agosto de 1944, os soldados nazistas massacraram quase todos os habitantes e refugiados presentes no povoado italiano, ou seja, 560 civis, incluindo 107 crianças de menos de 14 anos.

Após décadas de inércia judicial tanto na Alemanha quanto na Itália, o caso ressurgiu nos anos 1990 com as investigações de vários historiadores que tentavam restabelecer com precisão os crimes das Waffen SS durante a Segunda Guerra Mundial.

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