Naufrágio nas Filipinas deixa 31 mortos
O ferry "Thomas Aquinas", com 870 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, naufragou a dois ou três quilômetros do porto da cidade de Cebu
Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2013 às 19h38.
Cebu, Filipinas - O tempo ruim obrigou as equipes de resgate filipinas a suspender neste sábado as buscas por 171 desaparecidos, após o naufrágio de um ferry na sexta-feira, que provocou 31 mortes
O ferry "Thomas Aquinas" transportava 870 pessoas quando bateu contra um navio cargueiro na noite de sexta-feira perto do porto de Cebu, a segunda maior cidade do país.
O acidente deixou 31 mortos e 629 pessoas foram resgatadas com vida, informou a Guarda Costeira, que procurava 171 náufragos antes da interrupção dos trabalhos em consequência das fortes chuvas.
Segundo o almirante Luis Tuason, vice-comandante da Guarda Costeira, o número de mortos deve aumentar nas próximas horas.
As equipes de socorro procuraram por sobreviventes durante toda a noite, com holofotes, disse à AFP Joy Villages, um oficial da Guarda Costeira.
O ferry "Thomas Aquinas", com 870 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, naufragou a dois ou três quilômetros do porto da cidade de Cebu, a segunda maior do país, depois de colidir com o cargueiro na noite de sexta-feira.
O acidente ocorreu em um estreito que leva ao porto, a cerca de três quilômetros da costa, e segundo o almirante Tuason, ao que parece um dos barcos ignorou a rota determinada para quem entra e sai do porto.
A sobrevivente Maribel Malano, 23 anos, contou ao irmão o horror que viveu ao cair nas águas frias e escuras com a mãe, que perdeu de vista.
"Me disse que ouviu um barulho estranho e que em seguida o barco começou a afundar", revelou Arvin Manalo à AFP. "Receberam rapidamente um colete salva-vidas e foram lançadas ao mar, nas águas escuras, e minha irmã sentiu como se uma força a puxasse para baixo".
"Minha irmã tentou puxar nossa mãe para cima, mas as duas se separaram. Minha irmã foi resgatada, sabe nadar, mas minha mãe, não".
A mãe de Maribel e Arvin Manalo, uma senhora de 56 anos, está entre os desaparecidos.
No total, havia 58 crianças no ferry, e até o momento não se sabe quantos foram resgatados com vida.
Mario Chavez, um pescador que chegou ao local momentos após a colisão, disse à AFP, que alguns náufragos resgatados revelaram que "havia muita gente dentro do barco (...) e muitos estavam dormindo".
Rachel Capuno, uma oficial de segurança contratada pela empresa do ferry, disse a uma rádio local que a embarcação seguia em direção ao porto quando colidiu de frente com o cargueiro.
"O impacto foi muito forte," revelou, acrescentando que o ferry levou 30 minutos para afundar após a colisão.
O comandante da guarda costeira de Cebu, Weniel Azcuna, disse a jornalistas que o navio cargueiro, Sulpicio Express 7, não afundou. Ele levava 36 membros da tripulação a bordo.
Os ferries são um dos principais meios de transporte das Filipinas, país que tem mais de 7.100 ilhas, principalmente para as famílias que não podem viajar de avião.
As deficientes normas de segurança, seu descumprimento e a superlotação são as causas mais frequentes dos acidentes. O pior desastre da história do transporte marítimo em tempos de paz remonta a 1987, na época do Natal, quando um ferry se chocou com um pequeno petroleiro perto da capital, Manila. Mais de 4.300 pessoas morreram.
Cebu, Filipinas - O tempo ruim obrigou as equipes de resgate filipinas a suspender neste sábado as buscas por 171 desaparecidos, após o naufrágio de um ferry na sexta-feira, que provocou 31 mortes
O ferry "Thomas Aquinas" transportava 870 pessoas quando bateu contra um navio cargueiro na noite de sexta-feira perto do porto de Cebu, a segunda maior cidade do país.
O acidente deixou 31 mortos e 629 pessoas foram resgatadas com vida, informou a Guarda Costeira, que procurava 171 náufragos antes da interrupção dos trabalhos em consequência das fortes chuvas.
Segundo o almirante Luis Tuason, vice-comandante da Guarda Costeira, o número de mortos deve aumentar nas próximas horas.
As equipes de socorro procuraram por sobreviventes durante toda a noite, com holofotes, disse à AFP Joy Villages, um oficial da Guarda Costeira.
O ferry "Thomas Aquinas", com 870 pessoas a bordo, entre tripulantes e passageiros, naufragou a dois ou três quilômetros do porto da cidade de Cebu, a segunda maior do país, depois de colidir com o cargueiro na noite de sexta-feira.
O acidente ocorreu em um estreito que leva ao porto, a cerca de três quilômetros da costa, e segundo o almirante Tuason, ao que parece um dos barcos ignorou a rota determinada para quem entra e sai do porto.
A sobrevivente Maribel Malano, 23 anos, contou ao irmão o horror que viveu ao cair nas águas frias e escuras com a mãe, que perdeu de vista.
"Me disse que ouviu um barulho estranho e que em seguida o barco começou a afundar", revelou Arvin Manalo à AFP. "Receberam rapidamente um colete salva-vidas e foram lançadas ao mar, nas águas escuras, e minha irmã sentiu como se uma força a puxasse para baixo".
"Minha irmã tentou puxar nossa mãe para cima, mas as duas se separaram. Minha irmã foi resgatada, sabe nadar, mas minha mãe, não".
A mãe de Maribel e Arvin Manalo, uma senhora de 56 anos, está entre os desaparecidos.
No total, havia 58 crianças no ferry, e até o momento não se sabe quantos foram resgatados com vida.
Mario Chavez, um pescador que chegou ao local momentos após a colisão, disse à AFP, que alguns náufragos resgatados revelaram que "havia muita gente dentro do barco (...) e muitos estavam dormindo".
Rachel Capuno, uma oficial de segurança contratada pela empresa do ferry, disse a uma rádio local que a embarcação seguia em direção ao porto quando colidiu de frente com o cargueiro.
"O impacto foi muito forte," revelou, acrescentando que o ferry levou 30 minutos para afundar após a colisão.
O comandante da guarda costeira de Cebu, Weniel Azcuna, disse a jornalistas que o navio cargueiro, Sulpicio Express 7, não afundou. Ele levava 36 membros da tripulação a bordo.
Os ferries são um dos principais meios de transporte das Filipinas, país que tem mais de 7.100 ilhas, principalmente para as famílias que não podem viajar de avião.
As deficientes normas de segurança, seu descumprimento e a superlotação são as causas mais frequentes dos acidentes. O pior desastre da história do transporte marítimo em tempos de paz remonta a 1987, na época do Natal, quando um ferry se chocou com um pequeno petroleiro perto da capital, Manila. Mais de 4.300 pessoas morreram.