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Naufrágio de barco de refugiados deixa 22 mortos na Turquia

A Guarda Costeira turca salvou 211 pessoas na embarcação, que zarpou da região de Datça, e as operações de busca de sobreviventes prosseguem na região

Refugiados à deriva após naufrágio: há vários meses, muitos migrantes, principalmente sírios, afegãos e de países africanos, arriscam a vida para tentar atravessar o Mar Egeu (REUTERS/Alkis Konstantinidis)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2015 às 08h25.

Pelo menos 22 migrantes , incluindo quatro crianças, morreram nesta terça-feira na costa sudoeste da Turquia no naufrágio da embarcação com a qual tentavam chegar à ilha grega de Kos.

A Guarda Costeira turca salvou 211 pessoas na embarcação, que zarpou da região de Datça, segundo a agência de notícias Dogan.

As operações de busca de sobreviventes prosseguem na região.

A embarcação naufragou às 6H00 (0H00 de Brasília) em águas internacionais, segundo a imprensa turca.

Há vários meses, muitos migrantes, principalmente sírios, afegãos e de países africanos, arriscam a vida para tentar atravessar o Mar Egeu a partir da costa sudoeste da Turquia com destino às ilhas gregas, porta de entrada da União Europeia (UE).

Os naufrágios são frequentes na região. No início do mês, as fotografias do corpo de Aylan Kurdi, um menino sírio de três anos encontrado morto em uma praia provocaram uma onda de comoção em todo o mundo, o que obrigou a UE a entreabrir as fronteiras aos refugiados.

Entre Bodrum e a ilha de Kos, cada candidato ao exílio paga mais de 1.000 dólares (900 euros) pelo trajeto marítimo mais curto entre a Turquia e a UE.

As autoridades turcas afirmam ter socorrido mais de 42.000 migrantes em suas costas no decorrer do ano.

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As operações de busca de sobreviventes prosseguem na região.

A embarcação naufragou às 6H00 (0H00 de Brasília) em águas internacionais, segundo a imprensa turca.

Há vários meses, muitos migrantes, principalmente sírios, afegãos e de países africanos, arriscam a vida para tentar atravessar o Mar Egeu a partir da costa sudoeste da Turquia com destino às ilhas gregas, porta de entrada da União Europeia (UE).

Os naufrágios são frequentes na região. No início do mês, as fotografias do corpo de Aylan Kurdi, um menino sírio de três anos encontrado morto em uma praia provocaram uma onda de comoção em todo o mundo, o que obrigou a UE a entreabrir as fronteiras aos refugiados.

Entre Bodrum e a ilha de Kos, cada candidato ao exílio paga mais de 1.000 dólares (900 euros) pelo trajeto marítimo mais curto entre a Turquia e a UE.

As autoridades turcas afirmam ter socorrido mais de 42.000 migrantes em suas costas no decorrer do ano.

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