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Ocupado por 600 pessoas, barco afunda e deixa 29 mortos

Entre as vítimas há pelo menos dez mulheres e dois menores, mas todos são egípcios, sírios ou de várias nacionalidades africanas.

Embarcação e coletes abandonados: barco com 600 pessoas é uma das maiores a sair do Egito com destino a Europa, dizem autoridades (Milos Bicanski / Stringer)
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Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2016 às 12h56.

Cairo - Pelo menos 29 pessoas morreram nesta quarta-feira em um naufrágio de uma embarcação diante do litoral da província egípcia de Kafr al-Sheikh e na qual havia cerca de 600 refugiados , informou à Agência Efe o porta-voz da região.

Ahmed al Loz detalhou que entre as vítimas há pelo menos dez mulheres e dois menores, e que todos são egípcios, sírios e de várias nacionalidades africanas.

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Por sua vez, o prefeito da cidade litorânea de Mutubis, Ali Abdelsatar, citado pela agência oficial de notícias "Mena", disse que a Guarda Costeira recuperou até o momento 150 sobreviventes.

Al Loz rebaixou o número de resgatados para 105 e disse que cem deles foram transferidos ao hospital público da cidade de Rashid, em uma das desembocaduras do rio Nilo. O navio afundou a 12 quilômetros desse local e um pesqueiro emitiu o alerta após ter avistado a embarcação, segundo Al Loz.

Neste momento ainda é realizada a operação de salvamento, na qual participam mergulhadores e um navio do Exército, detalhou o porta-voz.

Esta foi uma das maiores tentativas dos imigrantes que querem chegar à Europa a partir da costa egípcia, segundo a "Mena", já que do país costumam sair embarcações de pequeno e médio porte rumo à Itália, com egípcios como cidadãos de outros países africanos, principalmente sudaneses, somalis e eritreus.

Em junho, a Guarda Fronteiriça egípcia deteve 808 pessoas que tratavam de imigrar ilegalmente da costa mediterrânea à Europa em um prazo de nove dias. O número de imigrantes que tenta sair do Egito para a Europa aumentou recentemente, depois que as autoridades conseguiram limitá-lo nos últimos três anos.

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