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Não se deve ter medo de comer salsicha, diz ministro alemão

Em relatório, a Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer colocou o consumo excessivo de carnes processadas no Grupo 1 de risco de contrair câncer

Comércio de salsichas na Alemanha: "Como sempre, tudo é questão de quantidade: muito do que quer que seja nunca é bom para a saúde", argumentou o ministro (Reiner Kraft/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 13h47.

"Não se deve ter medo de comer uma boa salsicha grelhada!", afirmou o ministro alemão da Alimentação, em resposta a um relatório da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) que vincula o consumo de embutidos ao risco de câncer.

"Como sempre, tudo é questão de quantidade: muito do que quer que seja nunca é bom para a saúde", argumentou o ministro Christian Schmidt em uma declaração escrita, utilizando como exemplo os riscos de se expor em excesso ao sol.

Em seu relatório publicado na segunda-feira, a Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC), dependente da OMS, colocou o consumo excessivo de carnes processadas como embutidos ou presuntos no Grupo 1 de risco de contrair câncer, principalmente colorretal.

E integrou o consumo excessivo de carnes vermelhas - bovina, suína e ovina - no grupo de alimentos "provavelmente cancerígenos".

"As pessoas se alarmam de forma indevida se colocam a carne no mesmo saco que o amianto ou o tabaco", disse Schmidt.

Salsichas e presunto são produtos muito presentes na alimentação alemã, embora seu consumo esteja sofrendo um certo declínio: em 2013 os alemães ingeriram 60,3 quilos destes produtos por pessoa, contra 61,3 quilos em 2010.

A Alemanha também é um importante produtor de carne, com 8,8 milhões de toneladas em 2013 (+0,6%), incluindo 5 milhões de carne suína e 1,4 milhão de toneladas de produtos avícolas.

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"Não se deve ter medo de comer uma boa salsicha grelhada!", afirmou o ministro alemão da Alimentação, em resposta a um relatório da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) que vincula o consumo de embutidos ao risco de câncer.

"Como sempre, tudo é questão de quantidade: muito do que quer que seja nunca é bom para a saúde", argumentou o ministro Christian Schmidt em uma declaração escrita, utilizando como exemplo os riscos de se expor em excesso ao sol.

Em seu relatório publicado na segunda-feira, a Agência Internacional para a Pesquisa sobre o Câncer (IARC), dependente da OMS, colocou o consumo excessivo de carnes processadas como embutidos ou presuntos no Grupo 1 de risco de contrair câncer, principalmente colorretal.

E integrou o consumo excessivo de carnes vermelhas - bovina, suína e ovina - no grupo de alimentos "provavelmente cancerígenos".

"As pessoas se alarmam de forma indevida se colocam a carne no mesmo saco que o amianto ou o tabaco", disse Schmidt.

Salsichas e presunto são produtos muito presentes na alimentação alemã, embora seu consumo esteja sofrendo um certo declínio: em 2013 os alemães ingeriram 60,3 quilos destes produtos por pessoa, contra 61,3 quilos em 2010.

A Alemanha também é um importante produtor de carne, com 8,8 milhões de toneladas em 2013 (+0,6%), incluindo 5 milhões de carne suína e 1,4 milhão de toneladas de produtos avícolas.

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