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Na Itália, 1,2 milhão de pessoas viveram na pobreza absoluta em 2010

Segundo relatório do Instituto Italiano de Finanças, o número representa 4,6% da população italiana

Mãe empurra carrinho de bebê em uma rua de Nápoles: no sul da Itália, uma família de cada dois é pobre (Roberto Salomone/AFP)

Mãe empurra carrinho de bebê em uma rua de Nápoles: no sul da Itália, uma família de cada dois é pobre (Roberto Salomone/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2011 às 10h05.

Roma - Cerca de 1,2 milhão de pessoas, o que representa 4,6% da população, viveram em condições de pobreza absoluta na Itália em 2010, segundo um relatório publicado nesta sexta-feira pelo Instituto Italiano de Finanças, o Istat.

A entidade considera situação de pobreza absoluta quando a capacidade aquisitiva não atinge "a despesa mínima necessária" para adquirir "bens e serviços essenciais para que uma família consiga um padrão de vida minimamente aceitável".

Neste caso, o Instat fixou a linha de pobreza relativa em famílias com dois membros em 992,46 euros (R$ 2.210), aproximadamente 9 euros (R$ 20) a mais em relação ao mesmo patamar de 2009 (+1%). Ultrapassar para baixo esse número significaria estar na pobreza mais extrema.

A pobreza absoluta aumentou entre as famílias que tem como referência trabalhista um formado ou um diplomado, que passaram de 1,7% em 2009 a 2,1% em 2010.

No entanto, a pobreza absoluta afetou particularmente os casais cujos chefes de família se encontra abaixo dos 65 anos (de 3% a 1,9%).

Já a pobreza relativa se manteve substancialmente estável em relação a 2009, e afetou 11% da população, 2.734.000 indivíduos.

A situação é particularmente dramática no sul da Itália, onde uma família de cada dois é pobre.

Nesta região, a incidência de pobreza relativa nas famílias com dois ou três filhos mais novos cresceu de 36,7% em 2009 a 47,3% em 2010.

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